Pai diz que morte de escrivã não foi fatalidade e que sua vida acabou

Familiares e amigos da escrivã Loane Maranhão da Silva Thé, 33 anos, comparecem ao velório da jovem assassinada ontem(15) enquanto trabalhava na Delegacia da Mulher, em Caxias-Ma. O velório acontece na Pax União em Teresina. Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.comBastante emocionado, o pai da jovem Flávio Weima Thé disse que a morte não foi acidental e que sua vida acabou. “Eu estou dilacerado. Você vê o meu corpo, mas aqui é só a matéria viva. A minha vida acabou!”. Ele afirma ainda que sua filha foi uma vítima da falta de estrutura e de vários problemas da instituição Estado. “Não foi uma fatalidade, pode ter sido uma infeliz coincidência. Mesmo na polícia há falta de segurança. O Estado transformou uma instituição sem estrutura com salários baixos e que não valoriza devidamente as pessoas que se dedicam a ela”, desabafa o pai.Flávio Thé disse ainda que o assassino de sua filha, também é uma vítima do sistema, mas que deve ser punido. “Ele é uma vítima da sociedade injusta, mas ele não pode ficar livre, porque é irrecuperado. Eu ainda acredito na Justiça e espero que ele permaneça preso”, destaca o pai.    A missa de corpo presente será realizada às 16 horas e o enterro está marcado para às 17 horas no Jardim da Ressurreição. Flash de Carlos LustosaRedação Caroline Oliveiraredacao@cidadeverde.com