"UPA do Renascença está pronta, mas não atende", critica Elmano

O candidato ao Senado, Elmano Férrer (PTB), afirma que quando era prefeito de Teresina, assegurou recursos e iniciou a construção de Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde. Segundo o petebista, a Unidade de Pronto-Atendimento do bairro Renascença, zona sudeste de Teresina, com investimento de R$ 2,6 milhões, oriundos do Ministério da Saúde, já está pronta, mas segue fechada para atendimento ao público.

 

 

“Quando estive à frente da Prefeitura de Teresina conseguimos, junto ao Ministério da Saúde, recursos para a construção de duas UPAs. A Unidade do bairro Renascença já está pronta e ainda não está atendendo à população. Esta é uma unidade que irá contribuir com o desafogamento do HUT”, afirmou Elmano. “Ofereço minha experiência e meu trabalho aos piauienses. Como senador vou trabalhar para trazer recursos. Vou buscar projetos que beneficiem o Estado. Sei onde estão os recursos em Brasília. Tudo é uma questão de planejamento e foco”, acrescentou.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ficam abertas 24 horas e servem como um intermediário entre as Unidades Básicas de Saúde e os hospitais. Estão equipadas para socorrer pessoas com problemas de pressão, febre alta, fraturas, cortes, infartos e outras ocorrências de média complexidade, evitando que estes pacientes sejam encaminhados aos prontos-socorros dos hospitais. Nas UPAS, o paciente é avaliado de acordo com a classificação de risco, podendo ser liberado ou permanecer em observação por até 24 horas. Se necessário, a pessoa será encaminhada a um hospital de referência. Atualmente, existem, no Brasil, mais de 300 UPAs em funcionamento.

A Prefeitura de Teresina, através de projeto de lei, quer a contratação de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) para gerir a Unidade. Há um impasse por parte dos vereadores e um grupo de profissionais de saúde, que veem na iniciativa uma espécie de terceirização. Segundo a PMT, a Lei Nº 3.863, de 2009, autoriza o a contratação de organizações sociais para gestão da saúde, entre outros serviços, foi aprovada pela Câmara Municipal ainda em 2009 e caberia aos legisladores municipais escolher a Organização.

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