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Zé Hamilton fala sobre fim do Grupo Esperança: "percebi que não iria até o fim"

Por Roberto Araújo

O candidato a prefeito de Parnaíba Zé Hamilton (PSD) deu entrevista nesta quinta (25) à TV Cidade Verde em que falou sobre o fim do chamado Grupo Esperança, que havia se formado no final do ano passado para unir representantes de diferentes segmentos da oposição à prefeitura de Parnaíba para o lançamento de uma candidatura.

O candidato, que é ex-prefeito de Parnaíba e tenta o quarto mandato, disse que sabia que o grupo "não iria até o fim", mas que não queria ser o responsável pela separação dos participantes. O grupo era composto, inicialmente, por nomes como Dr. Hélio, Florentino Neto, Moraes Souza Filho, dentre outros. 

"Eu percebia que esse grupo não iria até o fim. Eu não queria ser o pivô do esfacelamento desse grupo, então eu fiquei e o primeiro que saiu foi exatamente o Dr. Hélio, se anunciando candidato com o apoio do governador, e outros foram saindo, a medida. A política hoje, infelizmente, é de muita pressão, e as pessoas não aguentaram as pressões. Terminou ficou eu e o Ricardo. Eu chamei e disse 'só sobrou nós dois, você quer ser o candidato a prefeito?' Ai ele disse 'não, quero ser o vice, e você prefeito", disse.

O candidato, que teve a candidatura à prefeito homologada no dia 20 junto com o vice, Ricardo Veras, do PRD, também falou sobre a resistência da família à sua candidatura. Ele citou que a família que não gostaria que ele fosse candidato representando o Grupo Esperança, mas que apoia a candidatura independente. 

"Com aquele Grupo Esperança eu não seria candidato porque a família não gostaria da participação com aquela composição (...) Na minha família, todos nós estamos juntos, e eu acho que o primeiro passo para se candidatar é ter paz na família. Se você não tiver paz  na família, não se candidate não. Eu tenho meu total apoio da família, é verdade que eles gostariam que eu não tivesse mais participando, porque a família quer você mais próximo , e na política, eu quando entro na política e assumo qualquer função pública, eu me dedico totalmente a isso", explicou.

Ele citou que não tem nada contra o governador, mas que também não representa esse grupo, e também não é candidato do grupo da prefeitura, representado pelo prefeito Mão Santa e pela filha, a deputada Gracinha Mão Santa. Ele citou que, dentre os problemas da cidade que quer resolver, estão o da educação.

"Eu vejo o poder publico municipal culpar os professores, eles não são culpados. Como é que eles vão dar aula sem condição nenhuma, não tem material. Se está distribuindo livros e fardamento escolar agora, porque esta tendo uma eleição", criticou.

O candidato também disse que obras de asfaltamento estão sendo feitos sem os devidos acompanhamentos e que isso pode ocasionar problemas de drenagem de águas pluviais. 

"Hoje eu vejo em Parnaíba uma guerra entre a prefeitura e o governo do estado para fazer asfalto na cidade, é uma guerra. Agora, quem conhece Parnaíba, sabe que lá tem um lençol freático à flor da pele, e nos sabemos que é uma coisa terrível das águas pluviais, e ai nessa guerra de asfalto, vai ser sem nenhum estudo ou levantamento topográfico, porque quando você asfalta, tem que fazer obras de drenagem para durante o inverno ter asfalto“, disse.

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