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Acusado de matar empresário na frente das filhas é condenado a 29 anos de prisão

Fotos enviadas ao Cidadeverde.com 

Juniel Assis Paes Landim, acusado de matar o empresário João Rodrigues Dias Neto na frente das filhas, foi condenado a 29 de anos e dois meses de prisão. A sentença foi definida no final da tarde desta terça-feira (23) após a sessão do Tribunal do Júri na comarca de São Raimundo Nonato (a 527 km de Teresina). 

O crime aconteceu no dia 13 de setembro do ano passado quando a vítima, que é marido da secretária municipal de Assistência Social do município, Valdenia Costa,  foi morta a tiros no momento em que pegava as filhas na escola. 

Juniel permaneceu calado durante todo o julgamento. Segundo a denúncia, ele teria sido contratado por R$ 10 mil para praticar o crime. A motivação seria uma vingança planejada pelos mandantes pelo envolvimento da vítima em um acidente de trânsito meses antes. 

Ao Cidadeverde.com, a secretária de Assistência Social de São Raimundo Nonato, Valdenia Costa, disse que a condenação do assassino do marido traz um alívio para a família. 

“A gente tem uma sensação de alívio. Mesmo ele ficando em silêncio durante o julgamento, a gente conseguiu ter êxito e ficou comprovado o que realmente ocorreu”, disse Valdênia, que acompanhou toda a sessão do tribunal do júri. 

A viúva do empresário ainda defendeu que os mandantes e os demais envolvidos no episódio também sejam condenados. “A gente compreende que os mandantes são os maiores culpados. A gente não isenta o executor do que ele fez, mas ficou provado em júri que eles [mandantes] arquitetaram tudo e conseguiram”, disse. 

Outras cinco pessoas ainda serão julgadas pelo crime. A data ainda não foi definida porque elas recorrem na Justiça da decisão de pronúncia.

São acusados os irmãos Paulo Ferreira Pereira e Patrícia Ferreira Pereira, pelo planejamento do assassinato. Um terceiro irmão, Luiz Ferreira dos Santos Neto, foi retirado do processo pelo juiz que entender que não haviam provas suficientes da sua participação. 

Também serão julgados Juliermes Braga Paz Landim, que é amigo de Paulo, Mauro Viana de Almeida, que é casado com Patrícia, e Roniglesias dos Santos Silva.

Foto: Reprodução/redes sociais

Relembre o caso

João Rodrigues Dias Neto foi morto a tiros na manhã de 13 de setembro de 2022, no município de São Raimundo Nonato. De acordo com o 11° Batalhão da Polícia Militar, a vítima foi morta na  frente das duas filhas quando as buscava em uma escola no centro da cidade.

Ele era casado com a empresária Valdenia Costa, secretária do Trabalho e Assistência Social do município. 


Natanael Souza
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Réu por matar empresário na frente das filhas começa a ser julgado nesta terça-feira

Fotos enviadas ao Cidadeverde.com

O Tribunal Popular do Júri da Comarca de São Raimundo Nonato inicia nesta terça-feira (23) o julgamento de Juniel Assis Paes Landim, acusado de executar o empresário João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária municipal de Assistência Social de São Raimundo Nonato( a 527 km de Teresina). O crime aconteceu no dia 13 de setembro do ano passado quando a vítima foi morta na frente das filhas.

A sessão do Júri acontece no Fórum de São Raimundo Nonato e é comandada pelo juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas.

O julgamento será apenas de Juniel Assis, que segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, foi contratado pelo valor de R$ 10 mil para matar o empresário na frente das filhas. Ele está preso desde o dia 15 de setembro de 2022.

Outras cinco pessoas ainda serão julgadas, mas ainda não foi definida a data já que eles ainda recorrem na Justiça da decisão de pronúncia. São acusados pelo crime os irmãos Paulo Ferreira Pereira e Patrícia Ferreira Pereira pelo planejamento do assassinato. Um terceiro irmão, Luiz Ferreira dos Santos Neto, foi retirado do processo pelo juiz que entender que não haviam provas suficientes da sua participação. Também serão julgados Juliermes Braga Paz Landim, que é amigo de Paulo, Mauro Viana de Almeida, que é casado com Patrícia, e Roniglesias dos Santos Silva.

Crime teria ocorrido por vingança

O Ministério Público apresentou denúncia contra os acusados pelo crime ocorrido no dia 13 de setembro deste ano, no bairro Aldeia em São Raimundo Nonato.

 

 

Segundo a denúncia, Juniel Assis foi contratado pelos irmãos Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto para matar o empresário João Rodrigues, porque acreditavam que ele seria o responsável pela morte do pai deles em um acidente ocorrido em junho deste ano. 

O pai dos acusados, Pedro Pereira Neto, estava conduzindo uma motocicleta quando colidiu o veículo em um animal que estava na BR-020. O empresário estava logo atrás em seu carro e acabou passando pelo corpo do homem. Um dos filhos do suspeito também seguia na mesma rodovia e presenciou o acidente.

Uma perícia foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa no acidente, e que o pai dos acusados morreu devido à colisão com o animal, mas os filhos da vítima não teriam aceitado o resultado e teriam contratado Juniel Assis pelo valor de R$ 10 mil, para que o empresário fosse morto na frente das filhas.

Consta na denúncia que após o assassinato, no dia 13 de setembro, Juniel fugiu em um veículo onde estavam Roniglesias dos Santos Silva e Paulo Ferreira. Depois eles foram para o depósito de bebidas, onde Paulo era o dono. Juniel teria entregado a arma do crime para Juliermes Braga Paes Landim e ainda recebeu dele R$ 1.500, como parte do pagamento pela execução.

Já Mauro Viana de Almeida, que é casado com a denunciada Patrícia Ferreira, sabia do crime e teria determinado a ocultação da arma, segundo a denúncia.

 

Bárbara Rodrigues
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Réu por assassinar empresário na frente das filhas será julgado na próxima semana

Foto enviada ao Cidadeverde.com

O Tribunal Popular do Júri da Comarca de São Raimundo Nonato realiza no próximo dia 23 de maio o julgamento de Juniel Assis Paes Landim, acusado de ser o responsável pela execução do empresário João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária municipal de Assistência Social de São Raimundo Nonato, a 527 km de Teresina, que foi morto na frente das filhas. O crime aconteceu no dia 13 de setembro de 2022.

A sessão do Júri será comandada pelo juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, a partir das 9h no Fórum de São Raimundo Nonato.

O julgamento será apenas de Juniel Assis, que segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, foi contratado pelo valor de R$ 10 mil para matar o empresário na frente das filhas. Ele está preso desde o dia 15 de setembro de 2022.

Também serão julgados pelo crime mais cinco pessoas, em data que ainda será marcada, os irmãos Paulo Ferreira Pereira e Patrícia Ferreira Pereira pelo planejamento do assassinato. Um terceiro irmão, Luiz Ferreira dos Santos Neto, foi retirado do processo pelo juiz que entender que não haviam provas suficientes da sua participação. Também serão julgados Juliermes Braga Paz Landim, que é amigo de Paulo, Mauro Viana de Almeida, que é casado com Patrícia, e Roniglesias dos Santos Silva.

Crime teria ocorrido por vingança

O Ministério Público apresentou denúncia contra os acusados pelo crime ocorrido no dia 13 de setembro deste ano, no bairro Aldeia em São Raimundo Nonato.

 

 

Segundo a denúncia, Juniel Assis foi contratado pelos irmãos Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto para matar o empresário João Rodrigues, porque acreditavam que ele seria o responsável pela morte do pai deles em um acidente ocorrido em junho deste ano. 

O pai dos acusados, Pedro Pereira Neto, estava conduzindo uma motocicleta quando colidiu o veículo em um animal que estava na BR-020. O empresário estava logo atrás em seu carro e acabou passando pelo corpo do homem. Um dos filhos do suspeito também seguia na mesma rodovia e presenciou o acidente.

Uma perícia foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa no acidente, e que o pai dos acusados morreu devido à colisão com o animal, mas os filhos da vítima não teriam aceitado o resultado e teriam contratado Juniel Assis pelo valor de R$ 10 mil, para que o empresário fosse morto na frente das filhas.

Consta na denúncia que após o assassinato, no dia 13 de setembro, Juniel fugiu em um veículo onde estavam Roniglesias dos Santos Silva e Paulo Ferreira. Depois eles foram para o depósito de bebidas, onde Paulo era o dono. Juniel teria entregado a arma do crime para Juliermes Braga Paes Landim e ainda recebeu dele R$ 1.500, como parte do pagamento pela execução.

Já Mauro Viana de Almeida, que é casado com a denunciada Patrícia Ferreira, sabia do crime e teria determinado a ocultação da arma, segundo a denúncia.

 

Bárbara Rodrigues
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Justiça condena homem a 12 anos de prisão por homicídio contra tio no Piauí

Foto: Arquivo/Cidadeverde.com 

A Justiça condenou Cícero Edgar Pereira de Sousa a 12 anos e cinco meses de prisão pelo crime de homicídio contra seu tio. O julgamento aconteceu nessa última quinta-feira (27), no Fórum Desembargador João Meneses da Silva, em São Raimundo Nonato. 

De acordo com o Ministério Público do Piauí, consta nos autos do processo que em dezembro de 2021, Cícero Sousa matou o tio Camerino Lopes de Souza, com um golpe de arma branca. 

O crime ocorreu no Assentamento Novo Zabelê, zona Rural de São Raimundo Nonato e o réu foi denunciado pelo MP por homicídio, com base no artigo 121 do Código Penal. 

No Fórum, o Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público e condenou o réu. A pena foi fixada em 12 anos e cinco meses de reclusão, em regime fechado e o acusado não poderá recorrer da pena em liberdade. O promotor de Justiça Jorge Pessoa atuou na sessão como representante do Ministério Público.

 

Da Redação 
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Apontado como um dos mandantes na morte de empresário em SRN não vai a júri popular

Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato, decidiu retirar da denúncia Luiz Ferreira dos Santos Neto, que é apontado pela acusação como um dos mandantes do assassinato do empresário João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária municipal de Assistência Social de São Raimundo Nonato, a 522 km de Teresina. O empresário foi morto na frente das filhas no dia 13 de setembro de 2022. Com a decisão ele não será mais julgado pelo crime no Tribunal do Júri.

Em dezembro do ano passado, o juiz Carlos Alberto pronunciou sete pessoas pelo assassinato do empresário, sendo os irmãos: Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto pelo planejamento do assassinato. Além de Juniel Assis Paes Landim, que foi o executor do crime, Juliermes Braga Paz Landim, que é amigo de Paulo, Mauro Viana de Almeida, que é casado com Patrícia, e Roniglesias dos Santos Silva.

Na nova decisão o juiz alegou que em relação a Luiz Ferreira existia apenas uma prova, que seria a declaração de Gerson Nascimento de Lima que apontou o envolvimento de Luiz no crime como o responsável pelo pagamento da execução. Para o juiz, essa não seria prova suficiente para que o acusado fosse julgado. Ele destacou ainda que Luiz Ferreira não foi indiciado pela polícia.

“A própria autoridade policial que presidiu as investigações criminais não indiciou o acusado Luiz Ferreira dos Santos Neto, declarando, inclusive, em seu depoimento que a pessoa de Gerson não teria envolvimento com o crime em tela. Esta circunstância, a meu modo de ver, torna extremamente temerário submeter o réu a julgamento por um fato que teria sido executado por terceiro, com o qual não consta nenhuma ligação. Os autos em mesa, portanto, carecem de indícios suficientes de autoria e/ou participação do réu Luiz Ferreira dos Santos Neto, que, assim, deve ser impronunciado”, afirmou o juiz.

Ele manteve o julgamento pelo Tribunal do Júri dos três irmãos de Luiz e dos demais denunciados. O juiz ainda substituiu a prisão preventiva de Juliermes Braga por medidas cautelares.

Família contesta decisão 

Ao Cidadeverde.com o advogado Cícero Batista que representa Valdênia Assis Costa, esposa do empresário João Rodrigues que foi assassinado, afirmou que a decisão foi injusta e que foram surpreendidos com o posicionamento do juiz.

“A Valdênia viu a decisão de forma preocupante e injusta, considerando todas as provas processuais, desde a delegacia, a da Justiça, onde ele foi pronunciado, teve os embargos e foi mantida a pronúncia dele como um dos autores intelectuais. Fomos surpreendidos com essa decisão da impronúncia”, afirmou.

Cícero Batista destacou que existem várias provas sobre a participação de Luiz Ferreira no crime e explicou que para ir a julgamento pelo Tribunal do Júri, basta haver indícios de autoria.

“As provas coletadas no processo são firmes que ele e Paulo são mandantes no crime, que pensaram e estruturaram para cometer. O Luiz teve papel fundamental, e por ser comerciante seria o garantidor desse pagamento. Uma das testemunhas, o Gerson afirmou que foi procurado no dia anterior ao crime pelo valor de R$ 10 mil e que não aceitou, e ele deixou claro que quem pagaria era o Luiz. Nessa primeira fase precisa haver apenas indícios e na segunda fase é o júri que vai decidir, mas nessa primeira decisão de impronúncia ocorreu o inverso”, explicou.

O advogado informou que irá se reunir com os membros do Ministério Público para discutir a decisão e que pretendem recorrer da impronúncia de Luiz Ferreira. 

A denúncia

O Ministério Público apresentou denúncia contra os acusados pelo crime ocorrido no dia 13 de setembro deste ano, no bairro Aldeia em São Raimundo Nonato.

 

 

Segundo a denúncia, Juniel Assis foi contratado pelos irmãos Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto para matar o empresário João Rodrigues, porque acreditavam que ele seria o responsável pela morte do pai deles em um acidente ocorrido em junho deste ano. 

O pai dos acusados, Pedro Pereira Neto, estava conduzindo uma motocicleta quando colidiu o veículo em um animal que estava na BR-020. O empresário estava logo atrás em seu carro e acabou passando pelo corpo do homem. Um dos filhos do suspeito também seguia na mesma rodovia e presenciou o acidente.

Uma perícia foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa no acidente, e que o pai dos acusados morreu devido à colisão com o animal, mas os filhos da vítima não teriam aceitado o resultado e teriam contratado Juniel Assis pelo valor de R$ 10 mil, para que o empresário fosse morto na frente das filhas.

Consta na denúncia que após o assassinato, no dia 13 de setembro, Juniel fugiu em um veículo onde estavam Roniglesias dos Santos Silva e Paulo Ferreira. Depois eles foram para o depósito de bebidas, onde Paulo era o dono. Juniel teria entregado a arma do crime para Juliermes Braga Paes Landim e ainda recebeu dele R$ 1.500, como parte do pagamento pela execução.

Já Mauro Viana de Almeida, que é casado com a denunciada Patrícia Ferreira, sabia do crime e teria determinado a ocultação da arma, segundo a denúncia.

Vão ser julgados:

  • Paulo Ferreira Pereira - filho do idoso e suspeito de ser o mandante do crime e preso no dia 20 de setembro;

Foto de Paulo Pereira enviada ao portal e confirmada pela Polícia

  • Juniel Assis Paes Landim - suspeito de ser o executor do crime e  preso no dia 15 de setembro;

Foto enviada ao Cidadeverde.com

  • Juliermes Braga Paes Landim- amigo de Paulo, que teria guardado a arma de fogo usada no crime e presenciado todo o planejamento do assassinato;
  • Patrícia Ferreira Pereira - filha do idoso, irmã de Paulo Ferreira, apontado como o mandante do crime, que teria ajudado a planejar;
  • Mauro Viana de Almeida -  marido de Precília e cunhado de Paulo, que é suspeito de saber do plano para matar o empresário e participar do pagamento;
  • Ronigleisias dos Santos Silva - mototaxista, fazia alguns trabalhos para Paulo, e é apontado como o responsável por ceder o carro usado na logística de fuga que levou Juniel, o executor, a São Lourenço do Piauí. Ele também teria cedido seu veículo para fazer o levantamento da rotina da vítima;


Bárbara Rodrigues
[email protected]

Despachante é baleado após reagir a assalto em São Raimundo Nonato

 

 

Um despachante, identificado apenas como Lindomar, foi alvejado com dois disparos de arma de fogo nesta quarta-feira (8) após reagir a um assalto a um estabelecimento comercial no Centro da cidade de São Raimundo Nonato. 

Câmeras de segurança registraram o momento em que um dos suspeitos do crime sai do local onde realizou o assalto e é perseguido pelo despachante. Na sequência, a vítima é atingida pelos disparos e retorna cambaleando para o estabelecimento e o suspeito foge em uma motocicleta.

“O despachante, de nome Lindomar, estava trabalhando quando foi surpreendido por um infrator com uma arma em punho. Ele fez o assalto, saiu do estabelecimento e o Lindomar o perseguiu para tentar recuperar seus pertences. Ele foi atingido por dois disparos na região do abdômen", informou o sargento Crispim, do 11° Batalhão da Polícia Militar (11° BPM).

A vítima foi socorrida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Por conta da gravidade, foi transferida para o Hospital Regional Senador José Cândido Ferraz, onde será submetida a procedimento cirúrgico. 

 

Breno Moreno
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Polícia prende suspeito de usar cadarço de tênis para matar a mãe

Foto: PC-PI

A Delegacia Regional de São Raimundo Nonato, a 522 km de Teresina, prendeu nesta sexta-feira (24) um agricultor suspeito de matar a mãe utilizando um cadarço de tênis para enforcar a vítima no ano de 2009. Desde então ele estava foragido e foi preso 14 anos após o crime.

A Polícia Civil informou que desde o assassinato ocorreu no ano de 2009 na zona rural de Várzea Branca. O suspeito é Adailton Valério Ramos, de 45 anos, que teve uma discussão com a mãe, Luzia Pereira dos Santos, que na ocasião tinha de 56 anos, por conta de bebida. Ele atacou a vítima e a matou enforcada.

Ele teria usado o cadarço de um tênis para poder enforcar e matar a própria mãe. Após o crime ele fugiu da polícia e só foi localizado nesta sexta-feira.

O suspeito estava morando na localidade Lagoa do Leandro em Várzea Branca. Os policiais deram cumprimento ao mandado de prisão, e ele foi encaminhado para a Delegacia Regional de São Raimundo Nonato.

 

Bárbara Rodrigues
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PM descobre 85 kg de droga enterrada em área de mata às margens da BR-020

Foto: divulgação PM-PI

A Polícia Militar de São Raimundo Nonato apreendeu 85 quilos de maconha prensada. Os tabletes estavam em caixas enterradas em uma área de mata às margens da BR-020, na localidade rural Patola, cerca de 10 km da saída da cidade piauiense ao município de Campo Alegre de Lourdes, na Bahia. A apreensão de entorpecentes é a maior na região este ano.

Foto: divulgação PM-PI

A apreensão ocorreu nesta quarta-feira (15) após denúncia anônima. "Tivemos informações de uma movimentação no local e de que algo estava sendo enterrado. Fomos averiguar, encontramos a terra ainda remexida e ao cavar descobrimos os tabletes de maconha totalizando 85, cada um com 1kg", explica o major Richarle França, comandante da PM em São Raimundo Nonato. 

Foto: divulgação PM-PI

De acordo com a PM, provavelmente, a droga seria comercializada durante o Carnaval. 

"Acreditamos que enterraram a droga naquele local e o receptador ia buscá-la. Só que a PM foi mais rápida, graças ao apoio da população. Pela quantidade, a droga não ficaria só em São Raimundo Nonato e seria vendida em toda a região", completa o major França. 


Graciane Araújo 
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Campus da Uespi de São Raimundo Nonato tem reforma aprovada

O reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Evandro Alberto, e equipe do Departamento de Engenharia e Arquitetura da instituição, visitaram,  na terça-feira (10), o Campus Professor Ariston Dias Lima, em São Raimundo Nonato. Na oportunidade foi feita uma avaliação técnica do campus e autorizado o início das obras de reforma estrutural do campus. As obras iniciam nesta semana e serão investidos R$ 343.581 nos serviços, recursos do Tesouro Estadual.

Na visita, os técnicos do Departamento de Engenharia e Arquitetura puderam traçar estratégias para a criação do projeto de manutenção do campus. Tallyta Sousa Lopes, diretora do departamento e também ex-aluna da Uespi, ressaltou que a transformação no campus será na restruturação de salas e construção de uma subestação aérea de 15 KV na universidade.

“Nesta obra vamos fazer a reconstrução das salas de aulas, que precisam de reparos, e também na construção de uma subestação elétrica para atender toda a comunidade acadêmica da universidade em São Raimundo Nonato. Nós temos como tempo de finalização da reforma prevista para 90 dias, mas provavelmente, pode haver uma prorrogação por conta do trâmite de aprovação, pois haverá uma troca do transformador com maior capacidade para poder atender toda a instituição”, comenta Tallyta.

O reitor Evandro Alberto procurou tranquilizar a comunidade acadêmica em relação aos problemas com a energia, afirmando que, após a construção da nova subestação, a crise com a rede elétrica não vai mais ser um contratempo. “Estamos dando a largada inicial para atender a comunidade do Campus Prof. Ariston Dias Lima, principalmente, para reformar os locais que mais precisam de consertos e que apresentavam problemas. Essa obra somente está sendo possível com a ajuda do Deputado Estadual Hélio Isaias (PT) que, em 2022, destinou o recursos e também porque o governo garantiu os recursos para a execução das obras. Agora, estamos aqui para dar início com a nossa equipe de engenheiros, que vão acompanhar toda a construção. Quero também agradecer a ex-governadora Regina Sousa e o atual governador, Rafael Fonteles, que assume o compromisso de executar esse reforma”, destacou o gestor.

A professora Janilde de Melo, diretora do campus, destacou a satisfação com o início das obras. “Essa reforma é realmente uma felicidade para nossa comunidade. É muito importante estar começando a concretização dessas melhorias dentro da universidade. Essas obras vão chamar mais atenção de outros interessados que desejam estudar aqui na Uespi”, completa a gestora.

Da Redação

Irmãos vão a Júri Popular pelo assassinato de marido de secretária em São Raimundo Nonato

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, da Comarca de São Raimundo Nonato, em decisão do dia 16 de dezembro, pronunciou sete pessoas para que sejam julgadas pelo Tribunal Popular do Júri pelo assassinato do empresário João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária municipal de Assistência Social de São Raimundo Nonato, a 527 km de Teresina, que foi morto na frente das filhas no dia 13 de setembro desse ano. Entre os acusados estão três irmãos, sendo que outra irmã, identificada como Precília Ferreira Pereira não irá a julgamento e foi impronunciada.

Vão ser julgados pelo Tribunal do Júri, em data que ainda será marcada, os irmãos: Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto pelo planejamento do assassinato. Também será julgado Juniel Assis Paes Landim, que foi o executor do crime, Juliermes Braga Paz Landim, que é amigo de Paulo, Mauro Viana de Almeida, que é casado com Patrícia, e Roniglesias dos Santos Silva.

No julgamento, o juiz entendeu que foram apresentadas provas suficientes sobre autoria e participação no crime, entendendo que apenas no caso de Precília Ferreira Pereira, não haviam provas suficientes sobre a sua participação.

“Nesse momento processual, não há prova inequívoca que permita a absolvição sumária dos acusados acima mencionados em razão de alguma causa de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, de modo que essas questões devem ser submetidas aos jurados, para que sejam devidamente examinadas”, afirmou o juiz.

Prisão

O juiz Carlos Alberto decidiu manter a prisão de Juniel Assis Paes Landim, Paulo Ferreira Pereira e Juliermes Braga Paz Landim.

Já em relação à Patrícia Ferreira Pereira e Roniglesias dos Santos Silva, ele entendeu que não é necessária a manutenção da prisão cautelar, por isso eles vão precisar cumprir apenas algumas medidas cautelares, entre elas está a proibição de contatos com os acusados, testemunhas e familiares da vítima.

 

 

A denúncia

O Ministério Público apresentou denúncia contra os acusados pelo crime ocorrido no dia 13 de setembro deste ano, no bairro Aldeia em São Raimundo Nonato.

Segundo a denúncia, Juniel Assis foi contratado pelos irmãos Paulo Ferreira Pereira, Patrícia Ferreira Pereira e Luiz Ferreira dos Santos Neto para matar o empresário João Rodrigues, porque acreditavam que ele seria o responsável pela morte do pai deles em um acidente ocorrido em junho deste ano. 

O pai dos acusados, Pedro Pereira Neto, estava conduzindo uma motocicleta quando colidiu o veículo em um animal que estava na BR-020. O empresário estava logo atrás em seu carro e acabou passando pelo corpo do homem. Um dos filhos do suspeito também seguia na mesma rodovia e presenciou o acidente.

Uma perícia foi realizada e apontou que João Rodrigues não teve culpa no acidente, e que o pai dos acusados morreu devido à colisão com o animal, mas os filhos da vítima não teriam aceitado o resultado e teriam contratado Juniel Assis pelo valor de R$ 10 mil, para que o empresário fosse morto na frente das filhas.

Consta na denúncia que após o assassinato, no dia 13 de setembro, Juniel fugiu em um veículo onde estavam Roniglesias dos Santos Silva e Paulo Ferreira. Depois eles foram para o depósito de bebidas, onde Paulo era o dono. Juniel teria entregado a arma do crime para Juliermes Braga Paes Landim e ainda recebeu dele R$ 1.500, como parte do pagamento pela execução.

Já Mauro Viana de Almeida, que é casado com a denunciada Patrícia Ferreira, sabia do crime e teria determinado a ocultação da arma, segundo a denúncia.

 

Vão ser julgados:

  • Paulo Ferreira Pereira - filho do idoso e suspeito de ser o mandante do crime e preso no dia 20 de setembro;

Foto de Paulo Pereira enviada ao portal e confirmada pela Polícia

  • Juniel Assis Paes Landim - suspeito de ser o executor do crime e  preso no dia 15 de setembro;

Foto enviada ao Cidadeverde.com

  • Juliermes Braga Paes Landim- amigo de Paulo, que teria guardado a arma de fogo usada no crime e presenciado todo o planejamento do assassinato;
  • Patrícia Ferreira Pereira - filha do idoso, irmã de Paulo Ferreira, apontado como o mandante do crime, que teria ajudado a planejar;
  • Mauro Viana de Almeida -  marido de Precília e cunhado de Paulo, que é suspeito de saber do plano para matar o empresário e participar do pagamento;
  • Ronigleisias dos Santos Silva - mototaxista, fazia alguns trabalhos para Paulo, e é apontado como o responsável por ceder o carro usado na logística de fuga que levou Juniel, o executor, a São Lourenço do Piauí. Ele também teria cedido seu veículo para fazer o levantamento da rotina da vítima;
  • Luiz Ferreira dos Santos Neto- filho do idoso e irmã de Paulo apontada por participação na dinâmica e logística do crime.

 

Bárbara Rodrigues 
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