Fibromialgia: veja fatores importantes para diagnóstico e as causas

O diagnóstico mudou

O Colégio Americano de Reumatologia redefiniu, há três anos, os critérios que enquadram um paciente como portador da fibromialgia - problema crônico que espalha dores pelo corpo inteiro e atinge entre 2 e 3% da população brasileira. Até pouco tempo atrás, o médico tinha de apalpar 18 pontos dolorosos do corpo para detectar a síndrome. Isso caiu por terra. Hoje são levados em conta os seguintes fatores:

Dor difusa em cinco a sete partes do corpo por mais de três meses Cansaço crônico Problemas de memória e concentração Insônia e sono não reparador Diarreia ou prisão de ventre frequentes Vontade constante de urinar Suor em excesso Sensibilidade ao frio

As possíveis causas do problema

Veja as condições fisiológicas, psicológicas e ambientais que podem culminar na síndrome.

Estresse e traumas Términos de relacionamentos, perdas, baques profissionais, problemas em casa, traumas na infância e acidentes de carro que afetam a região do pescoço servem de gatilho para o distúrbio ou para o seu agravamento.

Sensibilização central Pessoas com fibromialgia têm uma alteração neuroquímica no sistema nervoso central, que aumenta a percepção da dor. Possuem menos substâncias que inibem essa sensação e mais moléculas encarregadas de amplificá-la.

Distúrbios psíquicos Depressão e ansiedade são comuns em portadores da síndrome e podem tanto desencadeá-la quanto ser uma consequência da dor crônica e da fadiga.

Menos fibras nervosas Segundo um estudo dos reumatologistas Xavier Caro, do Centro Médico e Hospital Northridge, e Earl Winter, da Universidade North Central, ambos nos Estados Unidos, portadores da condição apresentam uma menor densidade de fibras nervosas na epiderme, o que ajudaria a explicar as dores constantes e que surgem após um leve toque na pele.

Agentes infecciosos O transtorno pode dar as caras após infecções bacterianas e virais. Além disso, seus portadores ficam mais sensíveis ao frio, à umidade, ao excesso de esforço e a oscilações hormonais.

 

Fonte: M de Mulher