Projeto de lei quer que passageiros apresentem documentos a taxistas

Os taxistas de Teresina poderão passar a solicitar um documento de identificação de seus passageiros antes de iniciar a corrida. É o que prevê um projeto de lei de autoria da vereadora Teresa Britto (PV), que tem como premissa proteger a categoria dos vários crimes a que vem sendo submetida.   No último assalto que teve grande repercussão, o profissional foi esfaqueado em frente à Delegacia de Entorpecentes. "Esses profissionais estão todos os dias em contato com todos os tipos de pessoas. O projeto de lei pretende é proteger os taxistas", explica a parlamentar.   O texto do projeto obriga os motoristas a solicitarem a identificação do usuário no momento do embarque, através de um documento com foto. O motorista pode informar à central ou anotar em livro próprio no ponto de táxi. O Sindicato dos Taxistas deverá disponibilizar adesivo para ser fixado no vidro do veículo, informando a determinação. Caso o táxi seja solicitado por telefone, o passageiro já deverá fornecer o número do documento durante a ligação e apresentar ao taxista.   O projeto foi apresentado pela parlamentar em discurso na tribuna da Câmara, na sessão desta terça-feira (3). "Existem categorias que estão mais próximas da violência. Os taxistas, principalmente aqueles que trabalham à noite, correm riscos de morte todos os dias. Existem bairros de Teresina em que eles não entram por medo. Precisamos frear essa violência", afirmou Britto.   Vila Santa Bárbara A parlamentar também, em seu discurso, comentou a situação crítica de abandono que viu na Vila Santa Bárbara, zona leste da capital. Em visita às ruas da vila, Teresa presenciou muito lixo acumulado, mato e lama impedindo a passagem de carros e pedestres nas ruas. "São mais de 2 mil famílias que vivem naquele local há 17 anos. Estou indignada com a situação de abandono dessa comunidade. Assim como ela tem outras, como no Angelim. Queria pedir ao vereador Edson Melo que marcasse uma audiência com o prefeito para levar essas imagens. Essa comunidade nasceu no primeiro ano do governo Firmino Filho e ele só fez a avenida principal. O prefeito, em campanha, se comprometeu a fazer o calçamento e até agora não chegou nenhuma pedra lá. Há pelo menos 10 ruas nessa situação de que não podemos passar", declarou.

 

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