Câmara interdita plenário após desocupação do Sindserm por suspeita de vandalismo

Após 24 horas de ocupação do plenário da Câmara de Teresina, servidores em greve deixam o local e o presidente interino da Casa, Jeová Alencar, constatou que alguns atos de vandalismo teriam sido realizados. 

Segundo Jeová Alencar microfones que ficam sobre as mesas dos parlamentares foram quebrados, nobreaks que ficam nas salas de imprensa quebrados e fios de internet cortados. 

“É lamentável o que aconteceu. Sabemos que a manifestação é legítima, mas o que ocorreu aqui foi ato de vandalismo e por isso interditamos o plenário porque pode ter ainda o que a gente não conseguiu ver e vamos acionar na Justiça o Sindserm (Sindicato dos Servidores Municipais)”, destacou o vereador. 

Ele disse que amanhã(11), a sessão será realizada novamente no plenarinho, como manda o Regimento Interno.

Culpados deverão pagar pelos danos De acordo com o procurador legislativo da Câmara Municipal de Teresina, Rostonio Uchôa, os servidores em greve que ocuparam o local são suspeitos da prática de vandalismo e deverão ser investigados. "Todos os danos que eles causaram ao plenário podem configurar o crime de danos e estamos aguardando a perícia para depois disso fazer o levantamento das despesas. Esse valor tem que ser suportado pelos culpados", explicou.

Segundo Rostonio Uchôa, os manifestantes são livres para lutar por direitos, mas o ato de invadir o plenário e danificá-lo foi inconstitucional. "Invadir o plenário e causar danos é algo que não merece o apoio de ninguém", ressaltou.

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Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com