O diretor jurídico do sindicato, Jocemar Lima, disse que a primeira liminar não foi descumprida, por isso não havia necessidade da segunda ação ter sido expedida na noite de ontem(12).
?Estamos nos deslocando até a Procuradoria Regional do Trabalho para derrubar as liminares, pois até o momento a empresa não quis negociar com os trabalhadores e o movimento grevista continua?, destacou Jocemar Lima. Substituição de ferroviários Os ferroviários denunciam que funcionários da empresa no Maranhão, Ceará e Pernambuco foram trazidos para Teresina, para que os trabalhos não fiquem parados. Os ferroviários alegam que essa substituição é ilegal. A denúncia foi encaminhada à Superintendência Regional do Trabalho (SRT) que deve vistoriar o caso.Jocemar afirma que os funcionários estão fazendo manobras de combustíveis no pátio da empresa. E que caso recebam ordens para realizar viagens, pode haver acidades, já que eles não conhecem o trecho.
?Por conta da segurança eles não podem fazer viagens, a não ser que sejam acompanhados de funcionários daqui, mas eles estão em greve. Se eles saírem sem esse auxílio, acidentes podem acontecer, principalmente na zona urbana de Teresina, que é perigosa?, supôs o diretor jurídico.
Reivindicações Os trabalhadores tentam negociar reajuste salarial desde abril. Eles reivindicam aumento do piso de R$ 415 para R$ 580, reajuste linear de 8%, aumento do tíquete alimentação de R$ 250 para R$ 360, e nas diárias de R$ 20 para R$ 30, além de mudança no plano de saúde por não atender o interior do Estado, e a reintegração de 20 funcionários demitidos da Transnordestina. Todos, segundo o sindicato, sem justa causa, incluindo cinco sindicalistas. O último ponto é considerado um dos cruciais nas negociações.Caroline Oliveiracarolineoliveira@cidadeverde.com