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Nova liminar bloqueia contas do Sindicato dos Ferroviários

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Diretores do Sindicato dos Ferroviários do Piauí estão na Procuradoria Regional do Trabalho para tentar derrubar as duas liminares expedidas pelo juiz Ferdinand Gomes, da 1ª Vara do Trabalho, que proibiu a ocupação das instalações da Transnordestina, antiga CFN, com multa de R$ 50 mil e outra que bloqueou as contas do sindicato, por descumprimento da primeira.
 

O diretor jurídico do sindicato, Jocemar Lima, disse que a primeira liminar não foi descumprida, por isso não havia necessidade da segunda ação ter sido expedida na noite de ontem(12).

 ?Estamos nos deslocando até a Procuradoria Regional do Trabalho para derrubar as liminares, pois até o momento a empresa não quis negociar com os trabalhadores e o movimento grevista continua?, destacou Jocemar Lima.
 
Substituição de ferroviários
Os ferroviários denunciam que funcionários da empresa no Maranhão, Ceará e Pernambuco foram trazidos para Teresina, para que os trabalhos não fiquem parados. Os ferroviários alegam que essa substituição é ilegal. A denúncia foi encaminhada à Superintendência Regional do Trabalho (SRT) que deve vistoriar o caso.
 

Jocemar afirma que os funcionários estão fazendo manobras de combustíveis no pátio da empresa. E que caso recebam ordens para realizar viagens, pode haver acidades, já que eles não conhecem o trecho.

?Por conta da segurança eles não podem fazer viagens, a não ser que sejam acompanhados de funcionários daqui, mas eles estão em greve. Se eles saírem sem esse auxílio, acidentes podem acontecer, principalmente na zona urbana de Teresina, que é perigosa?, supôs o diretor jurídico.

Reivindicações
Os trabalhadores tentam negociar reajuste salarial desde abril. Eles reivindicam aumento do piso de R$ 415 para R$ 580, reajuste linear de 8%, aumento do tíquete alimentação de R$ 250 para R$ 360, e nas diárias de R$ 20 para R$ 30, além de mudança no plano de saúde por não atender o interior do Estado, e a reintegração de 20 funcionários demitidos da Transnordestina. Todos, segundo o sindicato, sem justa causa, incluindo cinco sindicalistas. O último ponto é considerado um dos cruciais nas negociações.


Caroline Oliveira
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