O segundo bloco do debate predominou as críticas ao prefeito Firmino Filho (PSDB) sobre um empréstimo feito junto ao Banco do Brasil utilizando o dinheiro do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb) que seria liberado apenas no mês de dezembro. Os recursos seriam de R$ 230 milhões e 60% destes seriam para o pagamento de professores.

A pergunta apareceu no debate pela primeira vez com a professora Lourdes Melo (PCO), depois foi enfatizada pela candidata Luciane Santos (PSTU). Ambas afirmaram que o prefeito não informou sobre como irá fazer com os 60% que seriam destinados ao pagamento dos professores. 

Sobre a transparência das finanças, utilizando as críticas ainda do empréstimo do Fundeb, Firmino foi criticado por Dr. Pessoa (PSD) e Everton Diego (PSOL), quando debateram sobre o assunto finanças municipais. Ambos destacaram que as contas da Prefeitura não são transparentes. 

O prefeito contestou as declarações afirmando que o empréstimo foi autorizado pela Justiça Federal e que o fez por conta da crise econômica, mas que vai aplicar os recursos de acordo com as normas do Fundeb. 

Troca de farpas

As candidatas Lourdes Melo e Luciane Santos continuam a troca de farpas por conta da política nacional. A representante do PSTU disse para a professora “soltar a alça do caixão do PT”. 

“Professora solte a alça do caixão do PT, com a Kátia Abreu e Renan Calheiros. O PT não rompeu com os prefeitos do PSDB, PMDB e DEM. Convido a senhora e o Éverton do PSOL, para nós vamos juntos construir a greve geral contra Temer que tem colocado em pauta a reforma da previdência”, declarou.

Lourdes revidou. “Vocês do PSTU de forma covarde nessa luta contra o golpe aplaudiram a derrubada da presidente Dilma e vocês estão lutando pelo ‘Fora Temer’, mas é lutando para que a democracia seja mais atacada pelo governo golpista”. 

 

 

Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com