Moaci disse que era parente de gente importante, diz policial

O policial militar que conduziu Moaci Moura Júnior no dia do acidente que vitimou os irmãos Bruno Queiroz e Francisco das Chagas Júnior, idealizadores do coletivo Salve Rainha, é uma das 12 testemunhas que prestam depoimento na audiência de instrução que acontece no Tribunal do Júri nesta sexta-feira(21). José da Costa Sepúlveda, do 1º BPM, revela que Moaci disse ser parente de pessoas importantes no momento da prisão.

O militar contou que viu Moaci deixando o local e o abordou por suspeitar que ele tivesse envolvimento no acidente. Ele foi colocado dentro da viatura, para que não sofresse nenhum tipo de violência. Nesse momento, o policial afirma que Moaci citou nomes de "pessoas influentes e importantes", como tentativa de impedir que fosse mantido detido. Ele afirmava ser parente dessas pessoas. 

Segundo o policial, o rapaz foi levado à Central de Flagrantes, depois ao IML e ao HUT. Depois, voltou à Central de Flagrantes. O policial disse ainda em depoimento que o rapaz apresentava sintomas de embriaguez e tentava deixar a viatura a todo momento.

Sepúlveda destacou que o rapaz confessou participação no acidente e relatou à polícia que "esse seria o terceiro carro que ele 'acabava' daquela forma, em um acidente".

Outro militar Sérgio Pereira, da Força Tática do 1º BPM, disse que quando ouviram o som do acidente, os policiais estavam na avenida Pires de Castro e acreditaram ser uma explosão de caixa eletrônico. Ao chegar ao local, ele afirma ter sido responsável por vistoriar o veículo que Moaci dirigia. Ele diz ter encontrado duas garrafas de bebida alcoólica parcialmente consumidas.

O advogado de defesa, Eduardo Faustino Sá, se recusou a falar com a imprensa. Seis testemunhas de defesa serão ouvidas. 

 

Flash de Maria Romero Redação Caroline Oliveira redacao@cidadeverde.com