A Universidade Federal do Piauí divulgou nota de esclarecimento sobre as manifestações realizadas na manhã desta sexta-feira (5) contra a suspensão temporária das atividades do ambulatório do Hospital Universitário para sua conclusão e requalificação. De acordo com o reitor da Ufpi, Luiz de Sousa Santos Júnior,  para executar a obra no prazo determinado de 365 dias, a empresa vencedora da licitação precisa executar o serviço atacando todas as alas do Hospital ao mesmo tempo, uma vez que, caso a mesma não seja entregue no período previsto, ela ficará sujeita a aditivos contratuais, o que poderá paralisá-la novamente. Portanto, é inviável tanto para os profissionais quanto para os pacientes continuarem no local durante a reforma.

 A nota esclarece também que, na última terça-feira (2), toda a administração superior se reuniu com os servidores que atualmente trabalham no Hospital. Na ocasião, foi garantido que nenhum serviço prestado hoje no ambulatório do HU será fechado e que nenhum servidor ficará sem posto de trabalho. Também foi aberta a palavra para os servidores apresentarem outras sugestões de como esse processo poderia ser feito da melhor forma, garantindo a qualidade e segurança dos serviços durante a reforma. Como isso não aconteceu, já está sendo providenciada a transferência de todos os setores que funcionam no HU para outros locais que possam abrigar esses serviços, dentro ou fora da Ufpi.

Segundo a assessoria, a administração superior já entrou em contato com a fundação municipal de saúde para possíveis transferências temporárias dos serviços credenciados pelo SUS, que não poderão ser prestados em outras dependências da própria universidade. Também foi acionada a diretoria estadual de vigilância sanitária para acompanhar as transferências, garantindo que todo processo respeite a legislação sanitária, o que assegura tanto a qualidade dos serviços prestados aos pacientes como a segurança do trabalho dos servidores.

A Universidade Federal do Piauí lamentou que os serviços oferecidos atualmente no ambulatório do HU, que já são realizados de forma precária devido às atuais instalações do Hospital e que não chegam a 5% da sua capacidade, precisem ser transferidos. Sabemos que esse processo é difícil não apenas para pacientes e servidores, como também para toda Universidade, que precisa se esforçar para acomodar esses serviços.   Da redação com informações da assessoria redacao@cidadeverde.com