Servidores ajuizam liminar para impedir fechamento do Hospital Universitário durante reforma

Os servidores do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí(Ufpi), representados pelo médico Miguel Parente, ajuizaram e conseguiram um pedido de liminar no Ministério Público Federal para impedir o fechamento do hospital e suspensão do atendimento ambulatorial durante o período de reforma do prédio.     Matérias relacionadas:   UFPI divulga nota sobre manifestação contra suspensão das atividades do HU Reitor assina ordem de serviço para conclusão do Hospital Universitário   Segundo os servidores, existem pacientes que fazem tratamentos caros, que são custeados de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde(SUS) no HU e estes poderão ficar sem receber os medicamentos neste período em que o hospital estiver fechado, correndo risco de morte.   ?Existem pacientes com doenças crônicas no aparelho intestinal, por exemplo, e o único local em serviço público que atende no Piauí é o HU. São pacientes gravíssimos e caso eles fiquem sem os medicamentos poderão ter efeitos colaterais danosos, agravando a doença e podendo levar até a morte?, alertou o médico Miguel Parente.   Ontem(05), a Ufpi divulgou nota oficial afirmando que o fechamento completo do hospital seria necessário para conclusão da reforma no prazo de um ano e que os atendimentos seriam transferidos para outras áreas da instituição de ensino.

O principal objetivo da liminar é garantir que estes pacientes poderão continuar a receber o tratamento, independente da reforma do hospital. Os servidores querem que a estrutura de equipamentos e a equipe de profissionais sejam transferidos para outro hospital de Teresina, que tenha as mesmas condições para o atendimento.

?Queremos esclarecer que não somos contra a reforma do HU. Muito pelo contrário, louvamos a reitoria que conseguiu levar adiante o hospital. Mas queremos respeito aos pacientes e temos que garantir que eles terão assistência adequada. Essa será a nossa luta em favor dos pacientes, que na maioria dos casos são pessoas carentes?, concluiu o médico.

Záira Amorimzairaamorim@cidadeverde.com

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