Segundo o Ministério Público Federal, a apreensão abre uma nova frente de investigação da Operação Satiagraha, que apura supostos crimes de gestão fraudulenta e de evasão de divisas atribuídos a Dantas e ao Grupo Opportunity.
A aplicação pertence a Dantas, à irmã dele, Verônica, à mulher, Maria Alice, ao presidente do Opportunity, Dório Ferman, e ao administrador Norberto Aguiar Tomaz --todos, exceto Maria Alice, foram indiciados pela Polícia Federal sob a acusação de formação de quadrilha e de gestão fraudulenta na administração do Opportunity Fund, no paraíso fiscal das ilhas Cayman.
O advogado Nélio Machado, que defende o banqueiro Daniel Dantas, afirmou que a procedência do dinheiro aplicado no fundo é limpa e que o bloqueio é fruto de má-fé do Ministério Público Federal e da Justiça Federal (íntegra para assinantes).
"É um dinheiro declarado e limpo, temos todos os controles da transferência de administração", afirmou. O advogado atribuiu o bloqueio a um "excesso" cometido pelo juiz federal Fausto Martin De Sanctis. "É má-fé de quem está fazendo isso. O juiz Fausto De Sanctis, vez por outra, se excede, e eu entendo que ele novamente se excedeu", afirmou. Fonte: Folha