Vereadores alegam erros e retiram nome de projeto sobre climatização de ônibus

Após a vereadora Cida Santiago (PHS) ter apresentado uma emenda, para que as empresas que operam no transporte público da capital, sejam obrigadas a adquirirem ônibus climatizados, a partir de 1º de julho, a polêmica segue na Câmara de Teresina. Nesta terça-feira (21), a parlamentar solicitou, em sessão, que o projeto fosse votado extra pauta, o que não foi acatado pelo presidente.

No total, 11 vereadores tinham subscrito o projeto que prevê alteração do Plano Municipal de Transporte, mas a vereadora informou que alguns retiraram seus nomes por considerarem que o projeto precisava de alterações. Então, apenas ela, o vereador Dudu e Deolindo Moura, ambos do PT, continuam assinando a emenda.

De acordo com a vereadora Cida, a Lei Orgânica do Município já impõe que as empresas climatizem os ônibus, só quem em um período de até 30 anos. Por considerar uma necessidade urgente para a população, ela sugere no projeto que os empresários se adequem para somente comprar ônibus climatizados a partir do dia 1º de julho.

A vereadora Teresa Britto (PV) justificou a retirada de seu nome, porque segundo ela, a matéria possui erros e está "malfeita". Sem apontar quais seriam os erros, ela disse que a Comissão de Legislação já havia apontado falhas e que o projeto voltou para ser apresentado com os mesmos erros. 

Teresa Britto afirmou que vai votar a favor da alteração, contanto que os problemas na sua elaboração sejam corrigidos. "Quem não sabe que eu votei pela climatização dos ônibus em dezembro? E eu vou votar novamente, desde que o projeto esteja certo e por isso eu digo que a assessoria da vereadora precisa aprimorá-lo, e desde já me ofereço para ajudar nisso. Agora, o que não pode é somente jogar para a plateia que a gente retirou o nome, sem explicar direito porque isso aconteceu", argumenta Teresa. 

Outros vereadores também disseram que retiraram o nome pelo mesmo motivo da representante do PV, como Gustavo de Carvalho.

Cida afirmou que vai fazer as alterações com sua assessoria e que há a promessa de os vereadores assinarem após as mudanças serem feitas.

"Ele precisa das assinaturas de um terço dos vereadores para que possa ser apreciado. E se chegar a ir a plenário, precisa de 50% dos votos mais um para ser aprovado", concluiu Cida Santiago.  

Lyza Freitas redacao@cidadeverde.com