Matéria ampliada às 11h58
Ao todo, 52 testemunhas de defesa e acusação serão ouvidas pelo juiz da 1ª vara do Tribubal de Justiça, Antônio Noleto, durante os três dias do julgamento.
Até às 11h30, prestaram depoimentos três policiais militares que atenderam a ocorrência da execução do cabo Claudemir.
Por dia, 20 testemunhas prestarão depoimento. Os oito réus serão interrogados na quarta-feira (14), último dia do julgamento.
Atualizada às 9h30
Os oito suspeitos de participação no crime do cabo Claudemir de Paula Sousa, 33 anos, estão no Tribunal de Justiça acompanhando o início da audiência de instrução. As duas suspeitas mulheres Maria Ocionira e Thaís Monait foram as primeiras a chegar, depois os outros seis suspeitos chegaram, entre eles, Leonardo Lima que seria junto com Ocionira os mandantes do crime.
Matéria original
Começa nesta segunda-feira(12) a audiência de instrução e julgamento dos suspeitos da morte do cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos. A audiência é presidida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Nollêto e devem ser ouvidas cinco testemunhas de defesa e cinco de acusação.
A audiência está prevista para acontecer durante três dias, onde serão ouvidos testemunhas e os acusados e depois feitos os debates de defesa e acusação. Após essa audiência, o juiz decide se os oito suspeitos vão a júri popular. No local estão familiares do cabo Claudemir e dos suspeitos.
São acusados do crime: o taxista José Roberto Leal da Silva, Igor Andrade Sousa, Thaís Monait Neris de Oliveira, Francisco Luan de Sena, que seriam os olheiros; Weslley Marlon Silva, Flavio Willame da Silva, suspeitos de desferirem os tiros e Maria Ocionira Barbosa de Sousa e Leonardo Ferreira Lima, suspeitos de serem os mandantes e planejarem toda a ação.
O cabo Claudemir foi morto a tiros quando saía de uma academia no bairro Saci, zona Sul de Teresina, no dia 06 de dezembro do ano passado. O crime aconteceu por volta das 21h na avenida principal do bairro.
O inquérito policial concluiu que o crime foi premeditado supostamente pela noiva da vítima, Maria Ocionira e o funcionário da Infraero, Leonardo Lima, com quem também mantinha um relacionamento e teria a participação do taxista Beto Jamaica que teria arrumado os atiradores: Weslley Marlon e Flávio Willame. Luan, Igor e Thaís seriam os olheiros que teriam avisado o melhor momento para a execução. O crime teria sido encomendado por R$ 20 mil. A suspeita é de crime passional.
Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com