Operação Fantasma: caminhões apreendidos devem ir a leilão

As investigações da operação Fantasma, deflagrada em agosto de 2017, onde uma família de Campo Maior foi presa por sonegar cerca de R$ 100 milhões em impostos, ao abrir mais de 60 empresas fantasmas, continuam e nesta semana mais três caminhões foram apreendidos. 

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz da 10ª Vara Criminal, Antônio Lopes e cumpridos pelos delegados João José e Josimar Brito da Deccoterc. As instituições fazem parte do Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária – Grincot, composto ainda pelo Ministério Público, Sefaz e Procuradoria Tributária do Estado.

Um dos caminhões estava numa oficina mecânica no bairro Tabuleta, zona Sul de Teresina, com partes das peças retiradas, o que pode ocasionar nova investigação por conta da tentativa de prejudicar as investigações. Os outros dois caminhões estão em bom estado de conservação. 

A intenção do grupo é levar todos a leilão para ressarcir parte do danos causados ao erário público, pelos crimes de sonegação fiscal, que soma mais de R$ 100 milhões, já tendo sido denunciados 19 integrantes dessa organização.

A organização criminosa abria empresas em nome de “laranjas” e utilizam seus CNPJs para arcar com os débitos do ICMS de suas empresas reais. Ao todo foram descobertas 61 empresas fantasmas abertas no Piauí e outros estados. 

Outros seis caminhões e mais alguns carros pequenos também apreendidos, na primeira fase das investigações, aguardam leilão público.

A referida operação ainda mantém quatro integrantes presos desde agosto de 2017, sendo que as investigações ainda continuam já que há mais pessoas envolvidas nas fraudes.

 

Da Redação redacao@cidadeverde.com