O presidente do Progressista no Piauí, deputado Júlio Arcoverde, defende que o critério de uma única vaga para cada partido na chapa majoritária também se aplique ao PT. Segundo ele, é preciso que o critério seja aplicado para todos.

Segundo Ciro Nogueira, o Progressistas desistiu de disputar a vaga de vice depois de Wellington Dias anunciar que cada partido só terá uma vaga na chapa majoritária.

"As pesquisas mostraram que a Margarete era a melhor vice. Entre os prefeitos estava disparada e dos partidos da base. O governador anunciou o critério de uma vaga por partido. Então esperamos que esse critério funcione", defendeu.

Júlio diz esperar que o governador consiga convencer o PT a desistir da ideia de lançar Regina Sousa (PT) como candidata à reeleição na segunda vaga de Senado.  Como o PT já tem a cabeça de chapa, não poderia disputar o Senado.

"Eu defendia até ontem o nome de Margarete Coelho  como vice. Esperamos que o governador consiga conversar com o PT e chegar a um denominador comum ", destacou.

Segundo Júlio, a decisão do PP foi a mais correta. Ele diz que o partido pensou na unidade da base.

"Foi uma decisão muito bem pensada pelo senador Ciro Nogueira. Foi discutida internamente. Decisão madura do partido porque estava criando um desgaste. Viramos a página e agora vamos tratar das alianças proporcionais", disse.

Júlio diz que a composição da chapa proporcional não está definida. Essa será a prioridade dos Progresisstas a partir de agora.

"São muitas pendências. Todos os dias você vê as declarações do deputado Assis Carvalho dizendo que o melhor para o PT é sair só. Nós defendemos o chapão para termos um time todo unido com o governador. Deixamos o governo à vontade. Ele é o condutor", comentou.

 

Lídia Brito  lidiabrito@cidadeverde.com