O médico plantonista Marcelo Amorim, do Hospital Municipal de Icapuí, participou do atendimento aos militares. Segundo ele, o sargento Fábio Marinho estava em melhores condições que os outros dois e teria ajudado a retirá-los do helicóptero. O fogo só foi extinto horas depois da explosão. O acidente reuniu uma grande multidão ao local.
Ana Maria Soares, 39, que mora próximo à área em que a aeronave caiu, estranhou quando o helicóptero passou muito próximo ao telhado das casas. "Achei aquilo estranho, ele estava muito perto do chão e com um barulho esquisito. De repente, teve um barulho e apareceu uma fumaça preta. Acho que Icapuí todinha foi lá ver o acidente. O helicóptero estava pegando fogo", afirma. Ela explica que, quando chegou ao local, um dos sobreviventes estava caminhando e outro estava em uma maca do Samu do município.
O Comando da Aeronáutica abrirá uma investigação para apurar as causas que ocasionaram o acidente. Por volta das 20 horas, uma equipe da FAB chegou ao local da queda do helicóptero e isolou a área. Apenas uma nota de dois parágrafos foi divulgada sobre o ocorrido. Até o fechamento da edição, a identidade dos militares carbonizados permanecia desconhecida. A FAB não divulgou os nomes porque ainda não havia entrado em contato com as famílias na noite de ontem. Fonte: Jornal O Povo