Confiança do consumidor cai 4,2% desde 2005, diz FGV

A confiança do consumidor caiu 4,2% em novembro e chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2005, segundo divulgou a Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira (25).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), composto por cinco quesitos da Sondagem das Expectativas do Consumidor, apurada desde outubro de 2002, caiu de 101,1 para 96,9 pontos de outubro para novembro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a queda atingiu 15,2%. Na comparação com novembro do ano passado, o ICC caiu 15,2%. No mês passado, apresentou queda de 10,4% no mesmo tipo de comparação.     Na avaliação da fundação, houve piora tanto na avaliação atual do consumidor sobre o cenário de hoje, como em suas projeções para o futuro.O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que apresentou queda de 5,7% em novembro, após cair 12,7% em outubro, e o Índice de Expectativas (IE), que apurou recuo de 3,3% esse mês, em comparação com a queda de 8,5% em outubro.

No caso do ISA, em termos de pontuação, o índice passou de 104 pontos em outubro para 98,1 pontos em novembro. Já o IE caiu de 99,5 pontos para 96,2 pontos de outubro para novembro. Ainda segundo a fundação, na comparação com novembro do ano passado, os dois índices componentes do ICC também apresentaram quedas, de 11,9% para o indicador de situação atual; e de 17% para o de expectativas.

Finanças pessoais Segundo a FGV, a parcela dos entrevistados que avaliam a situação financeira da família como boa caiu de 20,6% para 17% de outubro para novembro. No mesmo período, aumentou de 13,9% para 16,1% o porcentual de pesquisados que avaliam como ruim o cenário financeiro familiar.

A fundação informou ainda que, em relação às compras de duráveis, a parcela de pesquisados que pretendem gastar mais nos próximos seis meses caiu de 17,5% para 14,4% de outubro para novembro. No mesmo período, o porcentual de pesquisados que estimam comprar menos volume de bens duráveis, nos próximos meses, subiu de 32,9% para 35,6%. O levantamento da FGV abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de outubro a 19 de novembro.

 

Fonte: G1

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