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Sócia de prostíbulo que teria matado empresário é ré em homicídio por programa sexual de R$ 10

Foto: reprodução TV Cidade Verde

Por Graciane Araújo, com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)
 
Kalina Sampaio Rodrigues investigada na morte do empresário Antônio Francisco do Santos Sousa, em março deste ano, já é ré em outra ação penal também por homicídio. Ela foi denunciada pelo Ministério Público do Piauí pelo assassinato do dono de um bar em 2015. O crime teria sido motivado pelo valor de R$ 10 que teria sido pago como pagamento de um programa sexual. 

"Os vizinhos passaram a ouvir um pedido de socorro, suplicado pela vida [...] viram a acusada tentando arrombar a porta de enrolar para sair do bar [...] estando ela com as mãos, braços e vestimentas todas ensanguentadas [...] ao adentrarem, encontraram a vítima já sem vida [...] foi encontrado ainda no local do crime uma cédula de R$ 10, que somada ao perfil psicológico da vítima- de que vez por outra este mantinha relações sexuais com garotas de programas da região- fez surgir a hipótese da motivação do crime ter sido o pequeno valor pago pela vítima à acusada por um programa", diz trecho da denúncia do MP. 

SEMELHANÇA ENTRE CRIMES

Raimundo Lopes Cunha Dias, vítima do homicídio em 2015, foi assassinado com 16 perfurações. A quantidade de perfurações é semelhante a praticada no homicídio do empresário Antônio Francisco, em março deste ano, achado morto com 18 facadas. 

Atualmente, Kalina Sampaio era sócio de um prostíbulo e foi presa há cerca de uma semana pela morte do empresário. O mandado é de prisão temporária e ela permanece no sistema prisional. No momento da abordagem, policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apreenderam uma arma de fogo, munições e uma porção de pó branco que seria cocaína. 

O prostíbulo, onde Kalina é sócia, foi apontado como o último local onde o empresário esteve antes de ser morto. O crime envolveria a transferência de praticamente R$ 100 mil para a conta de duas mulheres.

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