Osório Bastos encontra-se preso no quartel da Polícia Militar

  O juiz da cidade de Curimatá, Osório Bastos, acusado de porte ilegal de armas, teve sua prisão mantida na tarde desta quinta-feira(27) por decisão unânime dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí. Participaram da sessão 12 desembargadores.   Os magistrados fundamentaram o voto no fato do juiz ter em seu poder uma arma de uso exclusivo do Exército. O relator escolhido através de sorteio para acompanhar o processo foi o desembargador Haroldo Rehem, que não estava presente no plenário e viaja a serviço do TJ-PI.   Matérias relacionadas: Juiz de Curimatá é preso com arsenal de armas Promotor não descarta novas prisões em Curimatá Juiz de Curimatá tinha arma de uso restrito do Exército TJ fará sessão para julgar a prisão do juiz de Curimatá Juiz é acusado de assassinato com Hildebrando Pascoal Juíz Osório Bastos foi preso no sítio onde mora no interior do Estado Presidente do TJ vota a favor da prisão de Osório Bastos Filho, que é advogado, fez defesa oral do juiz no TJ     Logo após o final da sessão, o presidente do tribunal Raimundo Nonato Alencar, lamentou a conduta do juiz, mas afirmou que estava com a "sensação de dever cumprido" por não permitir que o magistrado ficasse impune.   "Estamos entristecidos com esse julgamento e ao mesmo tempo podemos comemorar porque saimos daqui hoje com a consciência tranquila", disse o presidente.   O juiz Osório Bastos encontra-se preso no quartel da Polícia Militar do Piauí desde ontem(26) e ficará detido até que haja o desenrolar do processo. Ele também é acusado de ser co-autor de um homicídio ocorrido no Sul do Estado a mando do ex-deputado federal pelo Acre, Hildebrando Pascoal.           Záira Amorim e Conceição Santosredacao@cidadeverde.com