FMS instala força-tarefa para assistência aos atingidos no Parque Rodoviário

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) instalou uma força-tarefa para prestar assistência médica e emocional diante do transbordo de lagoa do Parque Rodoviário, zona sul de Teresina, ocorrida na noite desta quinta-feira (04), deixando várias famílias desabrigadas.   O presidente da FMS, Charles Silveira, afirmou que “lamenta profundamente o ocorrido e que a Prefeitura de Teresina está fazendo o possível para assistir às vítimas e familiares da tragédia. A FMS enviou ambulância do SAMU e equipes da Atenção Básica, da Atenção Psicossocial e demais unidades hospitalares continuam de prontidão aos chamados. Nossa finalidade é otimizar todos os recursos necessários à assistência e minimizar os danos à saúde pública”, afirma.  As equipes de Estratégia de Saúde da Família continuarão fornecendo assistência em saúde às famílias. “Estes profissionais estão no local e ficarão lá durante todo o final de semana. Nosso trabalho é articulado com a Defesa Civil, Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI) e sociedade. Pretendemos facilitar o acesso dessas pessoas aos serviços de saúde e orientar no que for necessário”, afirma Francisco Pádua, diretor de Atenção Básica FMS.

Saúde mental 

Na área da saúde mental, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) III, gerenciado pela FMS, enviou equipe para realizar diagnóstico situacional e então iniciar a oferta de apoio emocional. 

“Nós vamos estender a mão para dar apoio emocional e psicológico para aquela localidade, porque muitas pessoas estão desabrigadas ou perderam entes queridos. Então estamos articulando a melhor forma de atendimento a esse público”, afirma Luanna Bueno, gerente de Saúde Mental da FMS. Zooneses e Vigilância Sanitária  Outros setores da FMS foram acionados para intervenção na área acometida pela inundação. “A gerência de Zoonoses também irá monitorar o local para eliminar roedores que transmitem leptospirose, além de, posteriormente, monitorar áreas de risco com existência de criadouros do Aedes aegypti. 

Já a Vigilância Ambiental irá inspecionar a qualidade da água da região e a Vigilância Sanitária irá verificar se o local dos desabrigados é adequado a permanência de pessoas”, ressalta Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS. Entenda o caso Na noite desta quinta-feira (04) houve rompimento de um muro que represava uma lagoa em um terreno particular na região do Parque Universitário, zona sul de Teresina. A tragédia deixou duas pessoas mortas, atingiu mais de 40 casas e deixou dezenas de feridos. No momento, equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil também trabalham no local avaliando possíveis riscos, além de assistentes sociais e equipes de limpeza. Por questão de segurança a passarela do Parque Rodoviário foi interditada.

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