Referência no atendimento pediátrico à população do Piauí, o Hospital Infantil de Teresina está sem cirurgias eletivas e aguarda uma reforma geral. Após denúncias do Ministério Público por conta de problemas estruturais, cerca de R$ 6 milhões foram liberados pelo Ministério da Saúde mas ainda não estão disponíveis para a administração do hospital.

Com uma média de 200 cirurgias por mês, o hospital infantil já deixou de realizar em abril cerca de 100 cirurgias. De acordo com a direção do hospital, os recursos do Ministério da Saúde passam por nova análise da União para serem repassados.

O diretor do hospital, Vinicius Pontes, reforça a urgência das obras na estrutura. "É uma obra muito sonhada. Temos a necessidade de estrutura, ampliar a rede de emergência”, destaca. 

A reforma do hospital se arrasta desde 2014. Um prédio inacabado dentro do complexo deverá concluir 20 leitos de enfermaria. A nova estrutura do centro cirúrgico aguarda a implantação da autoclave. Com a conclusão a reforma não afetaria as duas salas que funcionam atualmente.

A estrutura ampara o atendimento emergencial de centenas de crianças da capital e do interior. “O hospital infantil é o coração de todo o estado. Esta semana recebemos pacientes do interior com síndromes respiratórias aguda graves”, lembrou o diretor da unidade. 

Em dezembro de 2018 a situação estrutural do hospital era complicada. Desde então algumas reformas pontuais foram feitas. “Aproveitamos a greve dos enfermeiros para pequenas reformas no teto, corrigindo infiltrações antigas”, explicou o diretor.

A administração também aguarda a negociação do governo com os profissionais da enfermagem.

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