Corpo foi colocado junto ao material de construção do hospital
A família está revoltada porque o corpo está num local onde os operários estão fazendo a reforma do hospital. A cunhada da vítima, Gardênia Lúcia, disse que encontrou o corpo no meio da construção e com os portões fechados.“É desumano os operários trabalhando em cima dela. Eu pedi para retirarem e colocarem em outra sala, mas continua no local escuro sem nenhuma estrutura. Estamos aqui desde as 6h da manhã esperando o IML para levar o corpo e até agora não chegou”, chamou atenção Gardênia Lúcia.
O sobrinho de Célia Marlene, Luis Felipe de Araújo Ribeiro, se revoltou e destacou que isso é um descaso do governo com a dignidade da pessoa humana. “Já que o prédio está em reforma, deveriam transferir o necrotério para outro lugar ou alugar uma casa. Isso é um descaso e fere a dignidade das pessoas”, disse revoltado Luis Felipe.Família ficou revoltada com o descaso
O Cidadeverde.com procurou o diretor do HGV, Noé Fortes que ao tomar conhecimento do fato, disse que realmente o hospital está passando por reformas, mas nenhum corpo deveria ter sido levado para a área de reforma. “Estou sabendo desse caso agora. Isto não era para estar acontecendo. Como o número de óbitos é muito pequeno, os corpos podem ficar numa parte reservada nas enfermarias. Vou tomar providencias desse fato para não termos mais esse dissabor, pois isso é um desrespeito com os cadáveres”, garantiu Noé Fortes, acrescentando que a reforma do necrotério está prevista para acabar no fim de janeiro. Flash de Caroline Oliveira (direto do HGV)Redação de Conceição Santosredacao@cidadeverde.com