Estudante nega B.O. contra Niède e diz que foi preso irregularmente

Fotos: Darlan Ribeiro/Sãoraimundo.com Antônio afirma que tentaram tomar seu equipamento   O estudante de Arqueologia, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva, 33 anos, entrou em contato com o Cidadeverde.com no final da tarde desta sexta-feira (27) e contestou as informações divulgadas a respeito do episódio que envolveu a arqueóloga Niède Guidon em São Raimundo Nonato, sul do Estado. Ele negou que tenha tentado agredi-la ou registrado boletim de ocorrência contra ela, apesar de confirmar que Niède o proibiu de fazer filmagens na Fundação Museu do Homem Americano - Fumdham.   "O único que deu queixa na delegacia fui eu, fiz dois B.O.s, um contra a Universidade e outro contra o coordenador. Não fiz B.O. contra a Niède e nem tentei agredi-la", disse Antônio Carlos, que estava com uma filmadora registrando supostas irregularidades na Universidade Federal Vale do São Francisco - a Univasf tem convênio com a Fumdham para usar um de seus espaços. As denúncias devem ser levadas ao Ministério Público Federal.     De acordo com o estudante, ele entrevistava alunos em uma aula prática com a ausência do professor quando Niède chegou e disse que ele estava proibido de filmar alegando que o local era de uma instituição particular. Antônio afirmou que funcionários tentaram tomar seu equipamento e o segurar. O professor da disciplina e o coordenador do curso chegaram ao local, e o estudante avisou que só sairia de lá com a polícia.   Antônio alegou ter sofrido constrangimento legal por ter feito algo sem intenção criminal. Ele reclamou ainda que foi preso e colocado em uma cela comum mesmo sendo portador de curso superior. O equipamento de filmagem continua com o estudante.   O delegado Atenágoras Castro desmentiu o estudante quanto a sua suposta prisão. Ele informou por telefone ao Cidadeverde.com que foi registrado Termo Circunstânciado de Ocorrência contra Antônio, que teria ficado em uma sala aberta e não foi preso. "Nem ele apresentou nenhum documento que provasse que tinha curso superior. Depois foi que ele disse ser formado em Veterinária", afirmou.   Sobre o registro dos boletins de ocorrência, os casos foram levados para a delegacia regional. O Cidadeverde.com tentou contato na noite desta sexta-feira com o delegado regional José Wellington, mas não obteve sucesso.   Fábio Limafabiolima@cidadeverde.com
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