W. Dias pede R$ 170 milhões a Lula para enfrentar crise

O governador Wellington Dias declarou, durante a solenidade de formatura dos novos policiais militares, que o Piauí vai precisar de R$ 170 milhões para enfrentar a crise. A situação do Piauí também já foi tratada com o presidente Lula, durante uma reunião ocorrida ontem em Brasília.   Foto: Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

Desse total, R$ 90 milhões serão para contrapartida do governo do Estado para convênios nas áreas de saúde, educação, saneamento básico, abastecimento de água, dentre outras, com o governo federal. O restante é para garantir o pagamento da folha e do 13º salário.

Na reunião estavam presentes ministros, dentre eles a da Casa Civil Dilma Houssef e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

O governador disse que voltou mais tranqüilo porque Lula disponibilizou R$ 4 bilhões para empréstimo para os estados enfrentarem a crise. Essa medida ainda vai ser anunciada pelo presidente Lula hoje ou no máximo até segunda-feira. Os empréstimos feitos pelos governadores serão pagos num prazo máximo de oito anos.

Lula encarregou Wellington de anunciar a medida para os governadores. Ainda ontem o governador piauiense começou a manter contato com alguns. Segundo Wellington Dias, eles ficaram muito felizes com a notícia e esperam utilizar esse dinheiro ainda em maio.

“O único mês em que vamos precisar fazer cortes é abril. O Estado tem R$ 1,248 bilhão que dá condição de executar os projetos que estão programados ao longo do ano. Estamos animados. Agora o esforço vai ser gerar emprego, renda e crescimento no Piauí. Esperamos que o crescimento do Estado continue sendo maior que o do Brasil. Estamos otimistas”, disse Wellington.

O governador afirmou ainda que cada vez mais o Brasil se orgulha de ter um presidente como Lula, porque ele, ao invés de ficar com esse dinheiro e utilizar em projetos próprios, está distribuindo entre os estados. Por isso o país está enfrentando a crise melhor do que outras partes do planeta.

Sucessão

Perguntado sobre a eleição, o governador declarou que só falará sobre o assunto em 2010, que respeita muito os partidos políticos e que o fato da base aliada ter tantos pré-candidatos é sinal de maturidade.

Carlos Lustosa Filho (flash do Quartel da PM)Leilane Nunes (Redação)

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