Oscar diz que seleção brasileira não é lugar de “fricote”

Yala Sena/Cidadeverde.com   O recordista mundial de basquete, Oscar Schmidt, afirmou na noite desta sexta-feira (17) em Teresina que seleção brasileira não é lugar de “fricote  e que qualquer “machucadinho” está tirando jogadores de competições. “Qualquer coisinha tiram eles (jogadores) da seleção, enquanto que tem países com Ginóbili (Emanuel da seleção da Argentina), que vai jogar uma Olimpíadas machucado, Dirk Nowitzki (seleção da Alemanha) que vai jogar uma Olimpíadas e  Yao Ming que leva a bandeira da China. E como eles tem tantos outros. No nosso país, infelizmente, qualquer ‘machucadinho’ o cara  acha melhor não ir. Talvez pelo excesso de resultados negativos tenha sido tão grande que o jogador perdeu a vontade e não quer mais passar  vexame”, afirmou Oscar, que está na capital do Piauí ministrando palestra na abertura da Convenção Nacional  do grupo Claudino. Para Oscar, vestir a camisa verde amarela e entrar em quadra é a mesma coisa que “ir para uma guerra”, e atacou: “A seleção brasileira não é lugar para provas e não é lugar pra fricotes. É coisa séria, é como se você fosse para a guerra. Quem colocar dificuldade que não vá”, disse.   Segundo Oscar Schmidt, o basquete nacional está começando a fazer “coisas novas” e mudando sua história, que segundo ele, já “foi no fundo mais profundo do poço”. Ele destacou que disputa a por salários e status está tirando a paixão de jogar. Ele assume a briga com a Confederação Brasileira de Basquete - CBB -, mas admite que “finalmente está se fazendo coisas”. Ele destacou que os clubes estão realizando campeonatos (como no Novo Basquete Brasil, que substituiu o Campeonato Brasileiro da CBB), escolinhas de basquetes estão sendo construídas, mas criticou a falta de centros de treinamento. Flash Yala Sena (Direto do Joca Claudino)yalasena@cidadeverde.com
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