Para o advogado, um dos membros da comissão que decidiu pela expulsão nem sequer poderia ser parte no processo já que tem denúncia feita contra o agente Júnior, um dos três acusados. “Isso seria vingança. Além disso, toda perícia de processo administrativo tem que ter assistência da parte acusada. Uma delas [perícias] nem sequer está assinada”, comentou o advogado.
Celso Barros afirmou que o juiz ainda não decidiu sobre a legalidade das provas e por isso não pode ser usada no processo administrativo aberto contra o delegado.
“Testemunhas não foram intimadas para legalizar a prova. Também tem outro ponto grave. Um dos membros da comissão que decidiu pela demissão não poderia participar do processo”, conta.
Wendell Reis já foi condenado a 12 anos de prisão pela morte do comerciante Ricardo Seabra, mas recorre em liberdade da decisão.
Leilane Nunes
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