De acordo com os números do Sistema Nacional de Empregos do Piauí (Sine), são cerca de 40 vagas ocupadas semanalmente em Teresina por marceneiros, mestres de obras, pedreiros e outros profissionais da construção civil. Porém, há um empecilho ainda recorrente para a contratação da maioria dos profissionais que chegam ao Sine.
É a capacitação. A maioria das pessoas que chegam para preencher o cadastro no órgão não tem um nível de profissionalismo hoje exigido pelo mercado. Quem está capacitado tem mais possibilidade de ser empregado.
Segundo Thaís Galiza, gerente de Intermediação do Sine, a maioria das pessoas que chegam para fazer o cadastro possue apenas o Ensino Médio, sem nenhuma capacitação na área. “É um desafio. A maioria das pessoas que chegam para nós não possuem nenhum tipo de capacitação na área em que procuram emprego”, explica.
Além da construção civil, uma outra área que tem crescido e necessitado de mão de obra especializada é o setor de serviços. “Sempre aparecem vagas para cabeleireiros, serviços gerais, atendentes, recepcionistas e outras profissões”, afirma Thaís.
Mas Teresina também está aprendendo a fazer moda. Algumas faculdades particulares perceberam esse “filão” e abriram cursos de nível superior e os vestibulandos estão procurando muito.
Para a estudante de moda Yara Luna, o curso está lhe ajudando a desenvolver o dom de lidar com os tecidos. “Eu sempre gostei. Quando abriu vaga na faculdade não contei conversa. Fui me inscrever, passei no vestibular e agora trabalho com o que gosto”, conta a estudante.
Leilane Nunesleilanenunes@cidadeverde.com