Motoristas rejeitam reajuste de 7% e greve é confirmada

Yala Sena/Cidadeverde.com CONTRA: categoria rejeita proposta de 7% e mantém a greve   Em assembléia encerrada às 18h50min desta sexta-feira (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários - Sintetro - rejeitou a proposta de 7% de reajuste salarial feita pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina - Setut, durante reunião horas antes no Tribunal Regional do Trabalho - TRT. Com isso, a greve dos ônibus a partir de 0h de segunda-feira, dia 18, está mantida.   Terminou por volta de 18h desta sexta-feira (15) a reunião entre representantes dos motoristas e cobradores com as empresas de ônibus e o Tribunal Regional do Trabalho - TRT. A tentativa de acordo entre as partes foi a última antes da greve, prevista para começar a partir de 0h da próxima segunda-feira, dia 18. O TRT propôs reajuste de 7%, sem aumento nos valores do ticket alimentação e plano de saúde.     Francisco das Chagas Oliveira disse que a paralisação será por tempo indeterminado e contará com 100% de adesão da categoria. Na reunião, eles consideraram a proposta do Setut como "indecente" e confirmaram que não houve avanço nas negociações, mesmo após reuniões durante todo o dia na Delegacia Regional do Trabalho e no TRT.   No entanto, o presidente do Sintetro informou que Manoel Edílson, presidente do TRT, irá apresentar uma proposta do Tribunal até o próximo sábado, como última tentativa de tentar resolver o impasse e impedir que o caso vá para dissídio coletivo. Os motoristas e cobradores de ônibus querem 9,36% de reajuste, com ainda parte do pagamento de ticket alimentação e plano de saúde. Uma nova assembléia da categoria está marcada para às 9h de amanhã.     ConvocaçãoO Sintetro pediu para os trabalhadores não irem às garagens na próxima segunda-feira, fazendo concentração na sede do sindicato. José Esmerindo, ex-presidente do Sintetro, questionou a planilha da Superintendência de Transportes e Trânsito - STrans, e disse que os ônibus da reserva são inseridos na mesma durante as greves. Ao invés de 422, que rodam em dias normais, a planilha viria com 467, para aumentar os  30% da frota durante a paralisação.   O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) participou da reunião. Os sindicalistas afirmaram que irão respeitar a Lei de Greve.   Atualizada às 19h09min   Yala Sena (flash do Sintetro)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com
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