Marco Túlio apura se houve corrupção na Barragem em Cocal

O Ministério Público Federal - MPF - entrou no caso da barragem Algodões I, que rompeu em Cocal no dia 27 de maio, matando pelo menos sete pessoas e deixando várias famílias desabrigadas. O procurador da República Marco Túlio Caminha afirmou que será apurada a construção do reservatório, já que o mesmo deveria represar a água, e não romper com a chegada da mesma.  

  "O Ministério Público Federal quer saber se os recursos públicos federais foram aplicados corretamente. Se houve rompimento, alguma coisa de errado aconteceu", disse o procurador em entrevista à TV Cidade Verde nesta quinta-feira (4). Entre os quesitos, o MPF quer averiguar desde o material utilizado na barragem até a forma como ela foi construida, para saber se a mesma tinha condições de receber tal volume de água.   No estúdio, durante o Jornal do Piauí, o secretário de Segurança viu a reportagem e a provou a medida. Robert Rios Magalhães, que comandou as ações de buscas aos desaparecidos em Cocal da Estação, concordou que as condições de Algodões I precisam ser investigadas, para saber se houve corrupção. "Se Itaipu romper, acaba o Paraguai", exemplificou Rios, fazendo referência ao reservatório na região sul do país.   Número de vítimasO promotor da comarca de Cocal, Maurício Gomes, percorreu ruas da cidade conversando com famílias que conviveram com a tragédia. A intenção é apurar as notícias de que mais pessoas estariam desaparecidas. "Essa nossa diligência é no sentido de fazer esse levantamento corpo a corpo com a comunidade", declarou. Durante a reportagem, nenhum nome novo surgiu para ser acrescido à lista.  

  Elivaldo Barbosa e Raimundo Lima (TV Cidade Verde)Fábio Lima (da Redação)fabiolima@cidadeverde.com
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