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Leonardo Eulálio critica "decisão monocrática" e diz que vai recorrer de cassação do mandato

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Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com

Por Paula Sampaio

O vereador Leonardo Eulálio (PL) afirmou neste sábado (04) que vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou a cassação da chapa do Partido Liberal (PL), eleita no pleito de 2020 para a Câmara Municipal de Teresina por fraude à cota de gênero.

O vereador argumentou que a decisão da ministra Isabel Gallotti foi proferida de forma monocrática, quando deveria ter sido analisada pelo pleno do TSE. 

"O voto foi proferido monocraticamente, quando deveria ter sido apreciado pelo Pleno", defendeu o parlamentar.

A decisão da magistrada ocorre após uma ação impetrada pelo partido Progressistas (PP) e pela suplente de vereadora Graça Amorim (PRD). 

A ação aponta que as candidaturas ao cargo de vereadora do PL de Kátia D’Angela Silva Morais, Sônia Raquel Alves da Silva e Jacira Gonçalves Rodrigues burlaram a cota de gênero. No último pleito municipal, Kátia e Sônia não receberam nenhum voto, e Jacira teve apenas um.

Leonardo Eulálio também afirmou que não participou da formação da chapa proporcional do PL, uma vez que ainda não presidia o partido, e acrescentou que sequer conhecia as candidatas mencionadas na ação. 

"Não tenho nada a ver com essa situação. Não era presidente do partido e não fui eu quem formou a chapa. Elas abandonaram a campanha por questões particulares, e eu nunca conheci essas pessoas; elas foram candidatas a critério do partido. Quem sai prejudicado são as 4.9 mil pessoas que votaram em mim", declarou.
Leonardo Eulálio, que ficou entre os 10 vereadores mais votados em 2020, afirmou que manterá a pré-candidatura à reeleição.

 

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