O autor, nascido em Picos, na zona rural, em junho de 1921, assinou em torno de 30 títulos, como “Crendices, Superstições e Curiosidades Verídicas no Piauí”.
Agradecendo aos apoiadores e colaboradores do Salão, todos os organizadores subiram ao palco e receberam uma salva de palmas. “Estamos cansados, mas muito felizes com o resultado deste ano. Ao todo foram 35 palestras, atividades de 8 da manhã até às 10h da noite; além disso realizamos um desejo antigo, que era o de levar o Salipi até a praça, com toda a sua simbologia”, frisou Nilson Ferreira, um dos organizadores do Salão.
“Dizer que foi um sucesso absoluto é até lugar comum. O Salão conquistou o primeiro lugar como opção cultural do povo, e acredito que haverá resistência dos expositores e do público caso fique decidido que iremos voltar ao Centro de Convenções”, afirmou o professor Luiz Romero, organizador do evento.
Ele destacou ainda que, de acordo com a pesquisa feita pela Fundação Dom Quixote, 95% dos entrevistados aprovou a realização do evento na praça; assim como os livreiros, cuja maioria também foi favorável a mudança.
Ainda segundo Romero, a expectativa é a de que, se o Salipi permanecer na Praça Pedro II, toda sua extensão seja utilizada. “Dessa vez ficamos apenas com uma parte dela, mas vemos que há tanto interesse como atividades que possam ocupá-la por completo.
Após os agradecimentos, subiu ao palco Patrícia Mellodi, que emocionou o público ao cantar músicas autorais e de grandes nomes piauienses como Torquato Neto, sempre as entrelaçando com pequenas anedotas. Para encerrar a noite, a maranhense Rita Ribeiro não economizou seu vozeirão, e animou o teatro - que estava lotado - com um repertório variado, que foi de Zeca Baleiro a Madonna.
Agora, findo os sete dias de efervescência cultural, basta esperar o próximo ano, que certamente virá cheio de surpresas.
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