UFPI anuncia investimento de quase R$ 16 milhões em obras nos campi de Bom Jesus, Picos e Teresina

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) receberá R$ 15.950.000 para a construção de seis novas obras por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), realizado pelo Governo Federal através do Ministério da Educação (MEC). As construções contemplarão, além do campus sede, as unidades de Bom Jesus e Picos. Com vistas a proporcionar melhorias imediatas nos prédios das respectivas cidades, o projeto possibilitará uma nova realidade para toda a comunidade acadêmica.

As novas obras incluem: o prédio para o Serviço Escola de Psicologia no Centro de Ciências da Educação (CCE), o Refeitório Setorial e a Biblioteca Setorial do Centro de Tecnologia (CT), o almoxarifado do Departamento de Química em Teresina, o Bloco de Medicina em Picos e o Laboratório de Hidráulica em Bom Jesus.

“Nós encaminhamos ao Governo Federal, através do MEC, várias solicitações de construções, melhorias e recuperação de espaços que podem contribuir para fomentar e engajar o ensino e a pesquisa no corpo docente, bem como discente. Agora, conseguimos financiamento para as seis principais obras”, enfatizou o reitor Gildásio Guedes. Ele reforça que a ideia é que as construções tenham início o quanto antes, mediante o recebimento do investimento já programado para a Instituição. Ele ainda destaca que a conquista marca um avanço significativo, que impactará a rotina dos estudantes dos campi contemplados, possibilitando melhor rendimento acadêmico, qualidade de ensino e fomentando a busca por conhecimento.

Foto: Reprodução/UFPI

Segundo Gildásio Guedes, nos últimos anos foram concluídas 50 obras, destacando-se a construção do prédio de Medicina em parceria com o Hospital Universitário e a EBSERH. Outras realizações notáveis incluem a recuperação do prédio do CEAD; setor de esportes; Centro de Ciências Agrárias (CCA); e a melhoria das condições de infraestrutura do hospital veterinário de Bom Jesus, com ampla reforma. Além disso, foi realizada a revitalização total do espaço de badminton para servir à comunidade. Ressalta-se também o volume da contratação de servidores e docentes, com diversos concursos realizados em vários campi. O reitor finaliza frisando que o período foi de intensa atividade e conquistas significativas.

Para a coordenadora do curso de Medicina de Picos, Profa. Patrícia Batista, a obra que deve instalar um bloco do curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí em Picos é de suma importância, pois vai melhorar a estrutura acadêmica, tanto no aspecto físico quanto na qualidade de ensino. “O nosso curso de Medicina já formou duas turmas, e em outubro deste ano formaremos a terceira turma. Ele já está consolidado. Estamos aguardando a vinda do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao MEC, para fazer o reconhecimento final e, certamente, quanto mais estruturado o curso estiver, melhor será a avaliação e a qualificação”, disse.

Sobre o Novo PAC

O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), destinará R$ 5,5 bilhões para a consolidação e expansão das universidades e dos hospitais universitários federais. O investimento faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado em 10 de junho. O orçamento será dirigido à criação de dez novos campi, espalhados pelas cinco regiões do país, e às melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais.

Para a consolidação da rede federal de universidades e a melhoria da qualidade da educação superior, serão repassados R$ 3,17 bilhões, destinados a 338 obras, das quais 223 serão iniciadas, 95 retomadas e 20, que estão em andamento, concluídas. Com isso, mais de 1 milhão de estudantes universitários do Brasil serão beneficiados direta e indiretamente. As obras visam ao fortalecimento da graduação (salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, estruturas acadêmicas e complexos esportivos e culturais) e à assistência estudantil (refeitórios, moradias, equipamentos de saúde e centros de convivência). Ressalta-se que 52 obras serão realizadas somente na região Nordeste.