Foto: Divulgação/Diretoria de Investigações Criminais

Autoridades do Quênia prenderam, nesta segunda-feira (15), um homem suspeito de estar por trás do assassinato de nove mulheres, cujos corpos foram encontrados em um lixão na capital, Nairóbi. Identificado como Jomaisi Khalisia, de 33 anos, o suspeito foi detido em um bar, enquanto assistia à final da Eurocopa.

No interrogatório, Khalisia confessou ter matado 42 mulheres desde 2022, sendo o último assassinato ainda em julho deste ano. Ele contou que a primeira vítima foi sua própria esposa, que foi estrangulada e teve o corpo esquartejado e jogado no lixão. Segundo a polícia, todas as vítimas, entre 18 e 30 anos, foram mortas de forma parecida.

"Estamos lidando com um serial killer, um serial killer psicopata que não tem respeito pela vida humana. O suspeito alegou que sua primeira vítima foi sua esposa”, disse o chefe da Diretoria de Investigações Criminais, Mohamed Amin.

Após a prisão, os policiais foram até a casa de Khalisia, que fica a cerca de 100 metros do lixão. No local, foram encontrados 10 celulares, dois computadores, carteiras de identidade e roupas íntimas femininas, além de um facão – supostamente usado para esquartejar as vítimas – e nove sacos plásticos usados para descartar corpos.

Toda a área foi isolada, assim como o lixão, onde as equipes seguem procurando por mais vítimas. A polícia disse que ainda está interrogando Khalisia para estabelecer a motivação dos assassinatos. Ele será julgado na Justiça na terça-feira (16).

“Queremos garantir ao público que nossas investigações serão completas e cobrirão uma ampla gama de áreas. Apelamos às famílias que acreditam que seus entes queridos podem ter sido vítimas desses assassinatos macabros para denunciarem à Diretoria de Investigações Criminais”, disseram os investigadores, em comunicado.