A 1ª Delegacia Seccional, que abrange o Centro de Teresina, receberá um reforço de efetivo para ajudar na identificação dos envolvidos em crimes na região, principalmente furtos e roubos em estabelecimentos comerciais.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, o local terá uma intensificação das ações nos próximos dias. “O secretário de segurança me chamou para debater vários temas, e o Centro foi um dos que ele nos pediu investigações mais rápidas e intensas sobre roubos e furtos na região. Não posso detalhar as ações porque são operações de inteligência, mas o 1º DP já será reforçado com uma equipe, a Diretoria de Polícia Metropolitana vai estar incumbida de coordenar todas essas ações, e certamente o Centro terá muito mais atividades da Polícia Civil nos próximos dias”, pontuou.
A Polícia Civil também estuda ajustes nas atribuições da Delegacia de Proteção ao Menor Infrator para destravar o represamento de pedidos de internação de menores envolvidos em crimes graves na capital.
A medida surge após o Ministério Público do Piauí deixar de apreciar esses pedidos vindos de outras especializadas, como no caso da investigação da mulher morta e esquartejada na zona Sudeste de Teresina, em que o pedido de internação de um adolescente que confessou ter participado diretamente do assassinato, realizado pelo DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), foi negado.
Leia também:
DHPP prende 4º suspeito de participação em esquartejamento de mulher; adolescente confessa crime Adolescente disse que mulher esquartejada foi transportada em carrinho de mão; caso é desmembrado“Durante investigações em algumas delegacias especializadas maiores, como a Delegacia de Homicídios e a Delegacia de Roubo e Furto de Veículos, temos constatado a presença frequente de menores cometendo atos infracionais graves. Para não perder o ritmo das investigações, os delegados representam logo pela apreensão dos menores, e houve um questionamento por parte do MP. Entendemos que podemos resolver isso internamente. Estamos elaborando um plano para uma resolução pacífica, respeitando o ECA, mas é uma ação que depende da delegacia geral”, reforçou Luccy Keiko.