Foto: divulgação / Polícia Civil

Vítima Wellisson Guilherme

Italo Francisco de Araujo Lopes, conhecido como Boladão, foi preso na tarde desta quinta-feira (01), no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele teria se apresentado no local sem saber que contra ele constava um mandado de prisão em aberto por suspeita de envolvimento no homicídio do entregador Wellisson Guilherme Nogueira de Araujo, de 19 anos, em janeiro deste ano. 

De acordo com o delegado Genivaldo Vilela, ele e um outro indivíduo abordaram o jovem que realizava uma entrega na região da Vila Mocambinho. Ao constatar que Wellisson fazia parte de uma facção rival, o executaram com mais de dez disparos de arma de fogo. 

“No início da investigação o nome dele e de outro indivíduo foram ventilados como autores desse homicídio. Ambos foram ouvidos, ambos negaram o crime. Contra o primeiro indivíduo não encontramos elementos contundentes, diferentemente desse que foi preso ontem. Conseguimos provas contundentes que ele participou. A vítima foi abordada por esses dois indivíduos, na hora eles exigiram que ele franquiasse o acesso ao celular, verificaram fotos e vídeos que ligavam a vítima a uma determinada facção criminosa e por isso o executaram", afirma o delegado. 

As investigações apontaram que Wellisson tinha ligação com uma facção e quando foi morto estaria em uma área pertencente a uma rival.

O delegado afirma que um outro envolvido na execução ainda está sendo investigado. Já Boladão possui uma ficha criminal extensa, incluindo, após o assassinato do jovem, uma tentativa de sequestro mediante extorsão em Caxias, no Maranhão.

"Nesse ano ainda ele foi preso em Caxias, no Maranhão, ele foi lá praticar esse crime com outros indivíduos, foram abordados pela Polícia Militar e presos", explica o delegado. 

O inquérito deve ser encerrado, mas caso haja novos desdobramentos, a polícia deve indiciar outros indivíduos.