Equatorial faz alerta para os riscos envolvendo instalações elétricas antigas e desgastadas

Foto: Ascom

Um dos grandes desafios no processo de crescimento e modernização das cidades é a preservação de prédios históricos. Uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Piauí (UFPI) apontou que mais de mil imóveis estão abandonados no Centro de Teresina. Esse cenário chama atenção para os cuidados necessários para evitar acidentes por conta da fuga de energia provocada por instalações elétricas antigas e desgastadas.

Para manter a segurança, a vistoria no imóvel deve ser realizada por profissional especializado. Emenda de fios desencapados, mal dimensionados e com isolamento desgastado são alguns dos cenários de risco. “Quando as paredes esquentam próximo dos interruptores e tomadas, isso indica uma possível fuga de corrente e eleva o risco de acidentes com eletricidade”, declara Suzane Caires, Executiva de Segurança da Equatorial Piauí.

A revisão das instalações elétricas em prédios e residências deve ocorrer periodicamente porque cada componente utilizado no circuito de energia tem prazo de validade. “O ideal é que a cada cinco anos as inspeções sejam realizadas. Instalações antigas ou mal executadas colocam em risco a vida das pessoas, por conta disso, é necessário um serviço de vistoria feito por eletricistas”, esclarece a executiva.

Muitos dos incêndios que ocorrem em residências têm relação direta com as fiações antigas. O desgaste das instalações internas provoca superaquecimento nas estruturas, causando fogo. Esse tipo de acidente pode ser fatal dependendo da gravidade. Em caso de curto-circuito nos imóveis, é essencial manter a distância e acionar a Equatorial por meio do 0800 086 0800 para que a distribuidora realize o desligamento da energia do local.

Conheça mais dicas para evitar acidentes relacionados às instalações elétricas dos imóveis:

Toda e qualquer instalação elétrica deve atender os padrões técnicos recomendados pela ABNT, serem executadas e/ou fiscalizadas por um profissional capacitado e habilitado na área; Evitar o uso de “gambiarras” ou improvisos, pois esse tipo de instalação apresenta situações de risco como cabos descascados, fios mal isolados e emendas malfeitas, além de gerar fugas de corrente aumentando os riscos de choques e curto-circuito; Utilizar apenas materiais certificados pelo Inmetro, pois atende os padrões de qualidade e segurança previstos na legislação, garantido o controle dos riscos elétricos na construção civil.