Grávidas e hipertensos têm mais chances de morrer por gripe suína

O paciente que tiver ao menos um fator de risco e contrair a gripe suína tem 3,46 vezes mais risco de morrer, segundo o Ministério da Saúde. A avaliação, divulgada nesta sexta-feira, leva em conta as pessoas que contraíram o vírus da gripe A (H1N1) e não resistiram.

"Entre as pessoas com pelo menos um fator de risco, a taxa de letalidade foi de 15,09%; entre as que não têm fator de risco, 4,36%", informou o ministério em nota.

Grávidas, cardiopatas e hipertensos são as principais vítimas. De acordo com o ministério, 26,3% das 34 mortes registradas até dia 25 de julho eram gestantes.

As doenças respiratórias crônicas e gestação são apontados como os principais fatores de risco tanto para vítimas da gripe suína como para a gripe sazonal.

A análise do governo aponta que o nível de gravidade dos casos da gripe suína e da gripe comum se mantém semelhante --19% para a nova gripe e 18,5% para a sazonal. Também são semelhantes os principais sintomas apresentados pelos pacientes.

Mulheres

A análise dos casos confirmados da doença mostra que mulheres representam 56,9% dos pacientes. O percentual é superior para influenza sazonal, em relação à gripe suína, afirma o ministério.

Do total de casos registrados no país, 31,2% apresentavam ao menos um fator de risco. O ministério informou que a proporção para a gripe sazonal é de 28,2%.

País

Boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira mostra que, desde abril, o país já registrou 1.958 casos da gripe suína. Até as 8h de quarta-feira (29), 56 pessoas morreram no país, de acordo com o governo federal. O número, no entanto, é parcial e passa de 60. Isso porque novas mortes foram confirmadas em São Paulo, no Rio e no Rio Grande do Sul.   Fonte: Folha
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