Marina Silva deixou o PT após convite do Partido Verde (PV) para que concorra à presidência pela legenda no ano que vem. Marina, contudo, não anunciou a filiação ao PV ou a candidatura à sucessão de Lula.
"Se comparar o tempo de TV da candidatura do PT - o que significa o Bolsa Família, o PAC, o Luz para Todos, o que significa (o programa) Minha Casa, Minha Vida, ter um presidente com 80% de credibilidade, ter palanques de A a Z em 5 mil municípios, com uma militância de 1,6 milhão de filiados- com a de um partido pequeno, com menos de dois minutos na TV, sem palanques, é como se fosse uma luta de Golias contra Davi", disse Marina à Folha.
Contudo, Marina tentou amenizar a declaração. "Não imagino que a candidatura do PT é Golias e nem tenho a pretensão de ser o Davi, só posso imaginar que a minha funda vai se lançar contra o Golias da desesperança, do pragmatismo", disse.
Sobre a crise no Senado, a senadora disse que o apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que enfrenta uma série de denúncias, é insustentável. "No meu entendimento, o melhor para a crise era o seu afastamento temporário, inclusive como forma de preservar a figura histórica de Sarney", disse ao jornal. Fonte: Terra