Ambulante denuncia que filha foi expulsa de hospital

Caroline Oliveira/Cidadeverde.com   A vendedora ambulante Domingas Alves Nunes, 59 anos, denuncia que o Hospital do Buenos Aires expulsou sua filha, Ana Maria Amorim dos Santos, 43 anos, após nove dias de internação. Ana Maria está diagnosticada com cistite, uma inflamação na bexiga, e necessita de operação, mas não foi atendida porque o hospital afirma não realizar a cirurgia.   “Ela passou nove dias internada no hospital do Buenos Aires e não foi curada. A enfermeira-chefe deu alta e disse que ela ‘não poderia morar no hospital’”, indigna-se Domingas, que até então não tinha conseguido identificar a doença da filha. “Depois de muita luta e doação dos vizinhos, consegui uma consulta no hospital São Marcos onde foi detectado que ela tem cistite”, descreve.   Domingas também denuncia que chamou o Samu e eles não foram atendê-la porque diz que afirmavam que o estado de sua filha não era grave. “Queria tentar levar para o HUT se conseguia uma cirurgia lá”, conta. Ela também tentou levar a filha para o posto de Saúde de no bairro Água Mineral, mas também não foi atendida porque Ana Maria morava em Timon, embora já esteja morando com a mãe há três meses.     Outro ladoO CidadeVerde.com entrou em contato com a diretora do Hospital do Buenos Aires, Rita Portela que desmente versão da mãe da paciente. Segundo a médica, Ana Maria foi internada no dia 30 de setembro e teria sido encaminhada para o Hospital São Marcos.   “O médico que atendeu a paciente foi o doutor José Lages, que identificou neoplasia (cisto) no útero. Ela foi encaminhada ao São Marcos para fazer biópsia. Não fazemos cirurgia ginecológica, mas sim obstetra”, descreve. Segundo ela, a paciente foi medicada durante todo o tempo em que esteve no hospital municipal.   Ainda foi diagnosticado: água nos rins, barriga d’água, espessamento de vesícula, e alterações que poderiam identificar câncer de colo de útero.     Hoje Ana Maria não conseguiu internação no Hospital São Marcos está agora na casa da mãe sem poder se movimentar e sem ser removida para outro hospital através do Samu que, segundo Domingas, só fará o deslocamento caso a filha estiver em estado grave.   Flash de Caroline Oliveira Redação Carlos Lustosa Filho redacao@cidadeverde.com
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