O acusado foi detido no sítio do pai na zona rural de Cristalândia, município vizinho a Corrente. “Colhemos informações com vizinhos de que a mulher dele havia saído de casa à tarde e que geralmente quando ela fazia isso era para visitá-lo. Passamos a noite campanando no mato, nas proximidades do sítio e fizemos a abordagem. Ele tentou fugir, mas eu mesmo consegui impedí-lo”, descreve o delegado Farias, coordenador da Força Tarefa e responsável pela operação.
Para a polícia, Renato é a terceira relacionada no crime. Ele teria sido responsável por levar a professora até a faculdade para encontrar-se com Arnaldo que atingiu-a com um tiro. Renato teria ainda levado alguns objetos e fugido com a moto da vítima. Uma testemunha do crime fez o reconhecimento do acusado na presença da promotora Gilvana Alves Viana, que havia concedido um auto de reconhecimento e a prisão preventiva.
Renato estava foragido desde o dia do crime e só teria voltado para a região recentemente. Ele ainda não prestou depoimento a polícia e diz que só fala na presença do advogado que reside em Tocantins.
“Estávamos no encalço dele quase sem nenhum tipo de pista. Conseguimos a prisão preventiva. Este era o mais difícil (de ser preso). Os familiares (de Adriana) podem ficar tranqüilos porque o caso já está perto do fim e a Força tarefa está fazendo o seu trabalho”, garante o delegado Farias, sem prestar maiores informações sobre o paradeiro de Arnaldo. Carlos Lustosa Filho redacao@cidadeverde.com