Um bate boca acerca dos dados técnicos contidos na nota fiscal de compra dada à Tallyne Teles pela caixa Leiliane Melo Lustosa esquentou o clima entre o promotor Meton Filho e o advogado de defesa de Nilson, Francisco Soares Filho. Leiliane chegou às 11h, após juíza emitir mandado de comparecimento. Ela está depondo com o filho, ainda bebê, no colo.   Ela informou ao júri que o horário que aparece na nota fiscal, que é 17h55, teria sido o horário de abertura do caixa. A defesa contesta, colocando dúvidas sobre a afirmação, colocando que esse poderia ser o horário de atendimento.

O advogado disse que não há como provar, através da nota fiscal, o horário em que o caixa foi aberto para o atendimento à estudante. Leiliane contou que o atendimento foi feito por volta das 21h30 e que lembra perfeitamente de Tallyne porque ela efetuou o pagamento com cheque de pequeno valor, R$ 12,65 e por isso demorou um pouco para sair do caixa. Foi uma das últimas clientes que Leiliane atendeu.

Meton Filho solicitou à juíza Valdênia Marques que um funcionário do supermercado, mais capacidado tecnicamente, fosse esclarecer os dados em juízo.

Francisco Filho usou o pouco tempo disponível para o julgamento como desculpa para a não convocação dessa nova testemunha. O promotor contestou, disse que o tribunal dispunha de muito tempo. A resposta do advogado foi que ele gostaria que Nilson voltasse logo ao Ceará, já que lá o processo contra ele estava transitado em julgado.   Matérias relacionadas Testemunha chega e juíza dá reinício ao julgamento Julgamento de Nilson adiado; testemunha não comparece Meton diz defesa de Nilson debocha da inteligência da Polícia Júri ouve oito testemunhas no 2º dia do julgamento Sentença de Nilson só deve sair em 20 dias Exame comprova: arma de Nilson matou Tallyne Nilson começa a ser julgado por morte de Tallyne nesta segunda   Iury Campelo (flash do Quartel da PM, especial para o Cidadeverde.com)Leilane Nunes (redação)redacao@cidadeverde.com