Morte de contador pode ter relação com denúncia contra fábrica

O delegado Josimar Brito, titular do 4º DP, que investiga a morte do contador Guilherme Castelo Branco, descartou várias possibilidades de motivação para o crime. Segundo ele, Guilherme não teria envolvimento com drogas e não tinha casos extra-conjugais.  

Foi levantada a hipótese de envolvimento com agiotas. Porém, o delegado acredita que não seja o caso. Porém, resta uma possibilidade. A de vingança por parte de um ex-patrão da vítima. Segundo informações prestadas pela família à polícia, Guilherme teria denunciado a empresa onde trabalhava, a indústria de refrigerantes Relva, à Superintendência Regional do Trabalho e agora brigava na justiça por direitos trabalhistas.

"Nós já constatamos que ele não tinha envolvimento com drogas, nem casos extra-conjugais. Então uma possibilidade é de que o crime esteja envolvido com o trabalho dele", explicou Josimar.

Guilherme foi assassinado com dois tiros a queima-roupa na noite de sexta-feira, quando bebia em companhia do pai e do tio num bar a 200 metros de sua casa, no conjunto Velho Monge, bairro Sacy, zona sul de Teresina.  

Na manhã de hoje foi ouvido o acusado de ajudar na fuga dos assassinos, Leonidas Soares [foto acima], e sua esposa. Os dois depoimentos são contraditórios. O delegado solicitou um novo depoimento da esposa para esclarecer melhor os fatos.

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Flash de Caroline OliveiraRedação de Leilane Nunesredacao@cidadeverde.com

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