Promotora ajuiza ação e quer 30% dos médicos trabalhando na greve

A promotora Cláudia Seabra, coordenadora do Centro Operacional de Apoio em Defesa da Saúde do Ministério Público Estadual (MPE), ajuizou na manhã desta sexta (15) uma ação para garantir que o percentual de 30% seja mantido durante a greve dos  médicos prevista para começar na próxima segunda (18).  A orientação dada foi a de que prefeitura e governo do estado contratem profissionais temporários para suprir a demanda, já que a paralisação será mantida por tempo indeterminado.

“Entendemos que uma greve desta magnitude que atinge toda essa rede municipal e estadual, traz transtornos enormes principalmente porque não tem tempo para terminar”, descreve Seabra. Ela afirma que a contratação de terceirizados seria a melhor forma para minimizar a falta de atendimento que acontecerá com a greve.

Nesta sexta foi ainda realizado um evento para avaliar a atual situação do Hospital Sanatório Meduna. “Viemos sugerir mudanças de atendimento. Mais serviços precisam ser criados para que os pacientes não fiquem sem atendimento”, diz a promotora. Também participaram do evento várias autoridades da saúde municipal. Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com