Teresina: 100 famílias desabrigadas pelas chuvas de janeiro

Costinha/SemcomDesde o início do ano, Teresina já conta com 95 famílias alagadas, e mais de duas mil em áreas de risco, segundo informou nesta quarta-feira (27) ao Cidadeverde.com a secretária de Assistência Social, Graça Amorim. Hoje foi realizada uma reunião entre gestores do conselho municipal de Defesa Civil, Ministério Público, e outras entidades. A pauta foi traçar estratégias para combater o problema.A capital piauiense conta com 27 áreas em risco de alagamento, e a previsão é de mais chuvas nas próximas semanas. Das famílias alagadas, 52 estão em outras casas pelo programa Família Acolhedora, que recebe recursos para manter os inquilinos. Outras 43 estão em abrigos, sendo o maior deles o ginásio Edmilson Jorge, no Dirceu Arcoverde I. Desde a véspera do ano novo, famílias dividem espaço no local. Os locais mais preocupantes são a Vila Mocaminho, com 600 famílias na zona norte; e o Parque São Jorge e Árvore Verde, na zona leste. Na reunião, ficou decidido que o atendimento às vítimas será descentralizado. Obrigatoriamente, as cestas básicas serão entregues nos abrigos da zona urbana. Na zona rural, a distribuição será nas casas. A Prefeitura de Teresina também cedeu terreno para que a Caixa Econômica Federal viabilize a construção de um conjunto habitacional. Serão 2.500 casas na zona sul, no programa Minha Casa, Minha Vida.O encontro também traçou um plano em caso de nova cheia dos rios Poti, que castigou a capital nos últimos dois anos, ou Parnaíba. O Ministério Público vai ajudar na retirada de moradores em áreas de risco e coibindo a venda de casas entregues às famílias. Yala Sena (flash)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com