Após a visita de um juiz e um promotor na Casa de Custódia Professor Ribamar Leite na manhã desta segunda-feira(20), os presos do pavilhão B iniciaram um motim. As visitas foram suspensas e familiares ficaram apreensivos do lado de fora. Segundo a mulher de um detento, de iniciais A.R.S. 28 anos, ela estava com o marido quando ouviu tiros e correria pelos corredores. Ela foi retirada de lá e do lado de fora, chorava muito preocupada com o marido e dois irmãos que estão lá dentro.

A mulher denuncia que até as visitas passam por maus tratos e humilhação. “Entrego remédios para darem ao meu marido e eles trocam por genéricos”, afirmou. Leilane Nunes/Cidadeverde.comAgentes penitenciários, escoltados por policiais militares, iniciaram uma vistoria e já teriam encontrado 18 espetos e dois celulares. O Cidadeverde.com tentou entrar em contato com o tenente Paulo Nunes, diretor da Casa de Custódia, mas ele disse não poder nos atender por estar participando da vistoria. Atualizada às 11h44O diretor do presídio, Paulo Roberto Nunes, saiu da Custódia e deu uma entrevista coletiva à imprensa. Ele informou que o incidente começou porque está sendo feita uma vistoria à procura de celulares.

Ele informa que quando os agentes foram até o pavilhão D para conversar com os presos a confusão aumentou porque os detentos começaram a reivindicar outras coisas. Foi quando foram chamadas as tropas do Rone e do GATE para conter os ânimos.

“Foi preciso o uso da força para conter a baderna dos presos. Foram disparados dois tiros para dispersar a confusão", descreve Nunes. Segundo ele, foi encontrado um celular com carregador. Flash de Yala Sena e Leilane NunesRedação Caroline Oliveira e Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com