Entidades fazem protesto e cobram fiscalização da poluição no rio Poti

Na tarde desta quinta-feira (6), integrantes de cinco entidades se concentraram em um pequeno grupo no cruzamento das avenidas Raul Lopes e Jockey Club, zona Leste de Teresina. Eles protestaram por mais fiscalização dos órgãos competentes e população contra a poluição do rio Poti. O local escolhido foi o mesmo onde dejetos sem tratamento extravasaram para o rio na semana passada.Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.comFundação Rio Parnaíba - Furpa -, Rede de Águas do Piauí - Reapi -, movimentos nacionais dos Direitos Humanos, e a Associação das Prostitutas levaram uma faixa verde com letras vermelhas e a frase "Rio Poti, fim da vida". Ao longo da tarde, os manifestantes pintaram outra faixa com os dizeres "Diga não à morte do rio Poti". "É dever do Estado preservar o Meio Ambiente. Está na Constituição. Com a população ajudando fica melhor", disse Francisco Soares, representante da Furpa. Segundo ele, o início do surgimento de aguapés o rio e o episódio do extravasamento do esgoto sem tratamento merecem maior atenção da sociedade e fiscalização do poder público. Na versão da Agespisa, divulgada em nota na semana passada, técnicos trabalham na substituição da bomba na estação elevatória por um equipamento de maior potência e eficiência. Para isso, foi preciso limpar o local, levando parte do esgoto a ser despejado sem o devido tratamento. No entanto, a empresa sustenta que o rio tem vazão suficiente para fazer a diluição dos dejetos. Anunciou ainda a futura aquisição de 14 grupos geradores para impedir a paralisação das bombas quando faltar energia elétrica. Flalrreta Alves (especial para o Cidadeverde.com)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com