Paulo Martins lança vassoura como símbolo na eleição em Campo Maior

A coordenação da campanha candidato a prefeito de Campo Maior, Paulo Martins (PT), lançou nesta quinta-feira (13) a vassoura como símbolo, para "passar a limpo" a cidade. Em entrevista durante caminhada pelo bairro Sangradouro, também conhecido como Boca do Inferno, ele também lamentou o indeferimento do registro de candidatura de Liége Cavalcante  (PSB), sua principal adversária. Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com O símbolo é o mesmo usado por Jânio Quadros na campanha que o elegeu presidente do Brasil em 1960. A diferença é um adesivo com o número 13. Segundo Paulo Martins, a vassoura será usada para varrer escândalos da gestão anterior, como problemas com lixo, salários atrasados, nepotismo, falta de água e concurso público, e outros casos denunciados pelo candidato petista. Matérias relacionadasDenúncias na polícia acirram clima nas eleições de Campo Maior Definido o envio de reforço policial para Campo Maior durante as eleições Liége recorre ao TRE para manter registro e continua com campanha Promotores investigam Liége e Paulo Martins por distribuir brindes Juiz pede reforço de 180 homens da PM para eleição de Campo Maior  Paulo Martins também usa as imagens do ex-presidente Lula, da presidente Dilma Rousseff e do senador eleito Wellington Dias, todos do PT, com o slogan "A mudança que o povo quer é agora", o candidato também lembrou que o dia 13 era representativo para sua campanha, por ser o mesmo do seu partido.  O deputado estadual garantiu que o mesmo projeto desenvolvido por Lula em seus oito anos de governo será implantado em Campo Maior, e também afirmou ter o apoio do governador Wilson Martins (PSB), pois faz parte do grupo que o reelegeu.  No bairro Sangradouro, o candidato ouviu reclamações de esgoto a céu aberto, e prometeu providências. Hoje à tarde, Paulo Martins faz carreata pelo Centro. A eleição suplementar, forçada pela cassação do prefeito Joãozinho Félix (PPS), será no dia 30.  Cassação de Liége Paulo Martins lamentou que Liége Cavalcante tenha de brigar na Justiça para manter sua candidatura. Ele atribuiu o indeferimento do registro à incompetência da coordenação de campanha da médica, e afirmou que a ação foi provocada pelo Ministério Público, não pela sua chapa. "Se eu tivesse ação contra ela, mandava tirar. O importante é que o povo decida", disse . Yala Sena (enviada especial a Campo Maior/PI) Fábio Lima (da Redação) redacao@cidadeverde.com